Estudou-se o grau de contaminaçäo do leite materno por resíduos de praguicidas organoclorados de uma populaçäo de Cuiabá, Mato Grosso. O grupo foi composto por 32 doadoras voluntárias que se encontravam no 3§ e 4§ dia pós-parto. Os resíduos foram identificados usando-se cromatógrafo a gás com detetor de captura de elétrons. Observou-se que 100 por cento das amostras estavam contaminadas com p-p DDE(média =0,095 =- 0,0660 ug/mL) e Lindano (média = 0,002 =- 0,0013 ug/mL); 96,9 por cento com p-p DDT(média = 0,022 =- 0,0366 ug/mL); 12,5 por cento com Heptacloro e 9,4 por cento com Aldrin. Em 65,6 por cento das amostras os níveis de DDT total foram superiores ao Limite de Resíduo Estranho (LRE) recomendado pela Organizaçäo Mundial de Saúde (OMS) para o leite de vaca. Observou-se influência significativa (p<0,01) da zona de residência sobre os níveis de DDT total encontrados no eite materno, sugerindo o uso deste produto na área rural de Mato Grosso