Procura analisar algumas formulações do conceito de feminilidade nos trabalhos de três autores - Monique Schneider, Joel Birman e Monique David-Ménard - no campo da psicanálise, com o objetivo de tecer um novo território para pensar novas formas de subjetivação na cultura contemporânea.

Os principais pontos analisados são:

uma crítica à centralidade da idéia do Édipo e do complexo de castração na teoria psicanalítica; uma releitura da idéia de corpo erógeno, com o objetivo de fundamentar metapsicologicamente a idéia de um excesso pulsional; a proposta de pensar a subjetivação a partir de um modelo estético e ético. Parte de uma crítica à interpretação dominante da teoria psicanalítica acerca da diferença sexual, ou seja, o modelo fálico castrado, à luz das mudanças ocorridas no campo das sexualidades nos últimos 50 anos