Psicol. argum; 33 (81), 2015
Publication year: 2015
INTRODUÇÃO:
Este estudo investiga as práticas dos psicólogos voltadas para a promoção da saúde dos trabalhadores. OBJETIVO:
com o objetivo de analisar as atividades desenvolvidas por estes para a promoção da saúde no trabalho. MATERIAL E MÉTODO:
A investigação, de natureza quanti-qualitativa, foi realizada com psicólogos que atuam em organizações no Ceará. Os dados foram coletados através de questionários, enviado pela internet e respondidos por 60 sujeitos, e por meio de entrevistas, com cinco profissionais da área. RESULTADOS:
No estudo quantitativo, verificou-se que 56,7% dos pesquisados relatam realizar atividades voltadas para a promoção da saúde e prevenção do adoecimento no trabalho. Em relação à qualificação dos psicólogos investigados, dos 56,7% que atuam em saúde do trabalhador, 60% afirmaram possuir capacitação nesta área. As entrevistas revelaram que o psicólogo não tem a saúde do trabalhador como prioridade na sua atuação profissional. Este quadro se deve a falhas na formação, à acomodação dos profissionais, a uma visão excessivamente empresarial e à falta de articulação da categoria para viabilizar troca de informações e conhecimentos. CONCLUSÃO:
Desse modo, os psicólogos utilizam de maneira acrítica modelos e estratégias de ação em saúde na forma de programas pontuais, sem terem consciência do impacto e das repercussões que estes exercem sobre os sujeitos...
INTRODUCTION:
in the contemporary labor scenario resulting from the new labor management models are demanding the extension of intervention spaces of psychologists who work in the world of work, in a way that these professionals have been increasingly called to act in the interests of maintaining the health and welfare of organizations. OBJECTIVE:
This study investigates the health promotion practices carried out by work psychologists in the light of the theoretical contribution of the organizational and work psychology. MATERIAL AND METHODS:
The exploratory, quantitative and qualitative investigation was carried out with work psychologists in organizations in Ceará. The qualitative study was conducted through interviews with 5 psychologists. The data of the quantitative study were collected through a questionnaire. RESULTS:
The data obtained were organized and submitted to thematic content analysis. In the quantitative study, it was found that 56.7% (f=60) of the respondents report performing activities for health promotion and prevention of illness at work. The interviews revealed that the psychologist does not have the occupational health as a central aspect of his or her professional activities. CONCLUSION:
Concern about physical health proved to be a priority for psychologists at the expense of mental health. Psychologists make use of models and health action strategies in an uncritical way in the form of specific programs, without being aware of the impact and the repercussions they have on the subjects. We argue for the need to invest in training psychologists for the expansion and enhancement of their intervention possibilities...