O papel da função reforçadora das relações verbais de tato e textual, em contexto de equivalência de estímulos, em universitários
The role of reinforcing function of tact and textual verbal relations in the context of stimulus equivalence, in college students

Psicol. reflex. crit; 27 (3), 2014
Publication year: 2014

A aprendizagem das relações verbais de tato podem apresentar características de emergência e manutenção diferentes das relações textuais. Essas diferenças despertam particular interesse quando os estímulos que controlam tais operantes verbais pertencem à mesma classe de equivalência e a topografia da resposta é semelhante. O objetivo deste trabalho foi investigar o papel da função reforçadora de cada uma dessas relações na emergência de novas relações. Inicialmente, seis universitários participaram do estudo. Primeiro, foram ensinadas, através de tarefas de matching-to-sample, relações de ouvinte entre palavras ditadas e figuras, e entre palavras ditadas e palavras impressas. Após ensino, foram testadas as relações de equivalência, e a emergência de relações de tato e textual - consideradas relações de falante. Em seguida, os participantes foram submetidos a esquemas concorrentes com encadeamento para verificar a preferência por tarefas. Os resultados indicaram indiferença na preferência por tarefas, o que é consistente com o estabelecimento das relações de equivalência e com o fato dos participantes demonstrarem desempenho similar nos testes de tato e leitura. A ausência de preferência pode ter sido observada em função da indiferença da função reforçadora desses operantes, mas também pelo fato dos participantes terem um vasto e sofisticado repertório verbal. (AU)
Learning tact verbal relations may present characteristics of emergence and maintenance different from learning textual relations. These differences arouse particular interest when the stimuli that control such verbal operant belong to the same equivalent class and the response topography is similar. The objective of this study was to investigate the role of reinforcing function of each of these relationships in the emergence of new relations. Initially, six students participated in the study. First, we taught, through matching-to-sample tasks, listener relations between dictated words and pictures, and between dictated words and printed words. After training, we tested equivalence relations, and the emergence of tact and textual relations which are considered speaker relations. Then, the participants were submitted to concurrent schedules of reinforcement to evaluate preference for tasks. The results showed indifference in preference for tasks, which is consistent with the establishment of equivalence relations and with the fact that participants show similar performance on tact and textual tests. The absence of preference can be observed because of the indifference in those operant reinforcing functions, but also, because of the vast and sophisticated verbal repertoire of the participants. (AU)

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