Violência e inserção social do jovem de periferia urbana
Violence and social inclusion of young people in urban periphery
La violencia y la inserción social de los jóvenes de periferia urbana

Psicol. teor. prát; 16 (3), 2014
Publication year: 2014

Este trabalho tem por objetivo analisar modos de inserção social de jovens pertencentes aos estratos sociais mais desfavorecidos da população na comunidade onde vivem. Para tanto, foram organizados grupos focais com jovens que diferiam entre si quanto ao protagonismo de situações de violência. A análise indica que os jovens considerados protagonistas de violência tendem a se distanciar dos não protagonistas nas atividades que realizam, nos lugares que frequentam, nas formas de lazer que preferem e nas expectativas de vida futura que constroem. As interações de aproximação estão pautadas por estilos de vida semelhantes, e o afastamento se institui pela exacerbação de interesses específicos e pela acentuação da diferença. O estudo evidencia uma multiplicidade de modos de inserção social que, ao mesmo tempo que está associada ao pertencimento a um estrato socioeconômico, não é reduzível a ele.
This paper aims to examine methods of social inclusion of young people belonging to disadvantaged social strata of the population in the community where they live. Focused groups were conducted with young people who differed on the role of situations of violence. The analysis indicates that young people considered protagonists of violence tend to distance themselves from not protagonists in the activities that they do, in places they frequent, during leisure activities and also differ about the future life expectations. The study shows that the interactions approach between these youth groups are guided by similar lifestyles and detachment is instituted by the exacerbation of particular interests and the emphasis on the difference.
Este artículo tiene como objetivo examinar formas de inclusión social de los jóvenes pertenecientes a los estratos sociales menos favorecidos de la población en la comunidad donde viven. Las entrevistas se llevaron a cabo con los jóvenes que diferían en la participación en situaciones de violencia. El análisis indica que los jóvenes protagonistas de la violencia tienden a distanciarse de no protagonistas en las actividades que realizan, en los lugares que frecuentan, en las actividades de ocio y en las expectativas de vida futura. Interacciones de proximidad son guiadas por estilos de vida similares y la distancia se establece por la exacerbación de los intereses especiales y el énfasis en la diferencia. El estudio evidencia una pluralidad de formas de integración social que al mismo tiempo que se asocian con la pertenencia a un extracto socioeconómica no son reducibles a ella.

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