Avaliaçäo em larga escala do diclofenaco-colestiramina em infecçöes das vias aéreas superiores (IVAS)
Post marketing surveillance of diclofenac cholestyramine in upper respiratory tract infections (URTI)

RBM rev. bras. med; 58 (6), 2001
Publication year: 2001

Os autores descrevem os resultados da observaçäo em larga escala, relatando a experiência pós-comercializaçäo de uma nova formulaçäo galênica de um AINE (diclofenado-colestiramina - Flotac) utilizado com terapia adjuvante em pacientes com infecçäo/inflamaçäo das vias aéreas superiores (IVAS). Foram observados por 502 otorrinolaringologistas em todo o Brasil um total de 1.142 pacientes com faringites, amigdalites, otites e outros quadros infecciosos com sinais de inflamaçäo. Os pacientes receberam o diclofenaco-colestiramina na dose de uma cápsula a cada 12 horas durante 10 dias. Todos os sintomas regrediram após o tratamento de forma estatisticamente significativa, com destaque para a dor (89,9 porcento dos casos sem dor na vista final versus 91 porcento com dor no início) e febre (presente em 49,1 porcento dos casos na vista inicial e ausente em 99,6 porcento na vista final). O escore médio de dor no início do tratamento foi de 6,2 +- 1,8 e, ao final do tratamento, foi de 0,4 +- 0,9, uma reduçäo estatisticamente significativa (p<0,001). Considerando-se a avaliaçäo global de eficácia, 96,2 porcento dos médicos e 93,4 porcento dos pacientes relataram o tratamento como sendo bem tolerado. Os eventos adversos ocorridos foram os esperados para um AINE e foram considerados leves e somente 1,3 porcento dos pacientes interrompeu o tratametno por causa deles. Em conclusäo, o diclofenaco-colestiramina (Flotac) foi considerado um tratamento adjuvante eficaz para os quadros de IVAS em que as sintomatologia inflamatória é um grande incômodo para o paciente, e bem tolerado, tando pela avaliaçäo do médico como pelo paciente, sem nenhum evento adverso que näo fosse conhecido

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