Os benzodiazepínicos são as substâncias mais prescritas por todas as especialidades médicas e isso tem seus fundamentos:

além de eficazes no combate à ansiedade, apresentam efeitos de relaxamento muscular, hipnoindução, sedação e atividade anticonvulsivante. A prescrição excessiva de benzodiazepínicos, associado ao risco de dependência, tem preocupado médicos e autoridades em saúde pública. Contudo, como qualquer classe de medicamentos, os benzodiazepínicos devem ser encarados dentro do prisma da relação custo-benefício, em cada caso e em cada categoria diagnóstica. O cloxazolam é um benzodiazepínico de meia-vida longa que tem sido utilizado com sucesso na pesquisa e na prática clínica por muitos anos. Os estudos que utilizaram o cloxazolam em quadros de ansiedade crônica e difusa, de moderada a grave, ou fobias apresentaram resultado favorável e segurança terapêutica. As doses de cloxazolam foram de 2 a 6 mg/dia. Há evidências de que certos benzodiazepínicos são superiores a outros, quanto à eficácia, no tratamento dos transtornos ansiosos, entre eles o cloxazolam. Outro aspecto da escolha é a meia-vida plasmática. Quanto maior a meia-vida, menor o problema de sintomas de abstinência e mais fácil o esquema de tomada do medicamento. Os benzodiazepínicos de efeito mais prolongado, como o cloxazolam, induzem a um efeito terapêutico mais "homogêneo" ao longo do tempo, sem a ansiedade interdose. O cloxazolam é eficaz, seguro e pode ser utilizado em quadros ansiosos e fóbicos como uma boa opção terapêutica.(au)