Adesão dos portadores do HIV/aids ao tratamento: fatores intervenientes
Adhesion de los portadores de SIDA/VIH al tratamiento: factores intervinientes
Adherence to treatment and factors that interfere with HIV Positive and those living with AIDS
REME rev. min. enferm; 15 (2), 2011
Publication year: 2011
A síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA) é uma doença infecto-contagiosa cuja principal via de contágio é a sexual. Ao longo dos a nos, os indivíduos portadores da doença passaram a ter uma expectativa devida bem maior, como também melhor qualidade de vida. No entanto, para uma resposta adequada ao tratamento, é essencial a adesão tanto às medidas medicamentosas como às medidas não medicamentosas. Com este estudo objetivou-se investigar a adesão dos portadores do HIV/aids ao tratamento e os fatores que interferem na adesão. Trata-se de estudo é exploratório-descritivo, com abordagem quantitativa, realizado em um hospital público no município de Campina Grande-PB. Os dados foram coletados durante o mês de abril de 2009 e 40 portadores do vírus HIV e da SIDA participaram do estudo. Os resultados evidenciaram que a maioria dos participantes do estudo (65%) é do sexo masculino, com faixa etária entre 30 e 40 anos (45%), solteiros (72,5%), com baixo nível de escolaridade e baixa renda. Grande parte desses indivíduos (47%) teve diagnóstico confirmado há cerca de seis a dez anos. Os resultados também evidenciaram que a maioria (60%) faz uso regular dos antírretrovirais, mesmo apresentando efeitos colaterais. No que se refere às medidas não medicamentosas, a maioria (87,5%) afirma que não realiza atividades físicas. Acredita-se que maior adesão poderá ser alcançada, e para isso é essencial o envolvimento de todos neste processo, devendo o enfermeiro atuar ativamente no desenvolvimento de ações direcionadas à assistência a esses indivíduos.
Acquired Immune Deficiency Syndrome (AIDS) is an infectious and contagious disease transmitted mainly by unprotected sexual contact. Over the years there was an increase in life expectancy as well as a better quality of life for those with AIDS. Nevertheless an adequate response to treatment depends on the adherence to a drug regimen in addition to measures without medication. This study aims to investigate the adherence to treatment and the factors that interfere with it in HIV positive and those living with the disease. It is an exploratory and descriptive study with a quantitative approach carried out in a public hospital in the city of Campina Grande-PB. The data was collected in April 2009. 40 people diagnosed with HIV/AIDS participated in the research. Results demonstrated that 65% are male, 45% aged between 30 to 40 years, 72.5% are single with a low education and a low income. The majority of the participants taking part in the research had their diagnosis confirmed 6 to 10 years previously. The results also evidenced that 60% makes regular use of the antiretroviral even having side effects. As for treatments without medication 87.5% does not perform any physical activity. Participation in the whole process is necessaryif a bigger adherence to treatment is to be achieved and nurses play a decisive role in the development of actions aiming to assist these individuals.
Este estudio tuvo por objetivo investigar la adhesión de los portadores de SIDA/VIH altratamiento, así como los factores que interfieren en su adhesión. Se trata de un estudio exploratorio-descriptivo con enfoque cuantitativo, realizado en un hospital público dela ciudad de Campina Grande, Estado de Paraíba, Brasil. Los datos se recogieron en abril de 2009; participaron del estudio 40 portadores del virus VIH y del SIDA. En cuanto al perfil sociodemográfico los resultados mostraron que la mayoría de los participantes del estudio (65%) eran del sexo masculino entre30 y 40 años (45%), solteros (72,5%), con poca escolaridad y bajos ingresos. El diagnóstico de gran parte de estas personas (47%) había sido confirmado entre 6 y 10 años antes. Los resultados también evidenciaron que la mayoría (60%) hacía uso regular de los anti-retrovirales a pesar de los efectos colaterales. En lo que se refiere a las medidas no medicamentosas la gran mayoría (87,5%) no practicaba ninguna actividad física. Creemos que se puede alcanzar una adhesión mayor peroque para ello es imprescindible que todos participen en este proceso y que los enfermeros se involucren activamente enel desarrollo de acciones orientadas a la asistencia de dichas personas.