Interaçöes familiares de pessoas vivendo com HIV e AIDS
Family interactions of people living with HIV and AIDS
Interacción familiar de personas que viven con VIH y SIDA
REME rev. min. enferm; 5 (1/2), 2001
Publication year: 2001
Este estudo de caso do tipo etnográfico teve como objetivo compreender as interações familiares das pessoas que vivem com HIV e Aids no Cotidiano. Os dados foram coletados por meio de observação participante e entrevistas. Os descritores culturais "negando a existência de problemas de comunicação com a família", "vivenciando o medo da rejeição pela família", "negando a soropositividade", "tentando ocultar o diagnóstico" e "evitando causar sofrimento" levaram-nos aos seguintes subtemas: "usando estratégias para compartilhar o diagnóstico", "vivendo a própria instabilidade emocional e a da família". Destes, emergiu o tema cultural: "vivendo com HIV/Aids". Constatou-se um impacto positivo deste estudo sobre os colaboradores do mesmo, pela oportunidade de auto-reflexão a respeito das contingências que interferem na comunicação familiar, contribuindo para o seu bem-estar.
This ethnographic case study had the objective of understanding family interactions of people who live with HIV and AIDS in their family context. The data was collected through participant observation and interviews. The cultural descriptors "denying the existence of communication problems with the family", "living the fear of rejection by the family", "denying seropositivity", "trying to hide the diagnosis", "seeking to prevent suffering", lead us to the following sub-themes: "using strategies to share the diagnosis", "living your own emotional instability and that of the family". Of these, the cultural theme emerge: "living with HIV/AIDS". A positive impact was found of the study on the collaborators through the opportunity of self-reflection on the contingencies which interfere in family communication contributing to their wellbeing.
El objetivo de este estudio de caso etnográfico es entender la interacción familiar de las personas que viven con VIH y SIDA en su convivencia familiar. Los datos fueron recopilados por medio de observación participante y de entrevistas. Los descritores culturales que " niegan la existencia de problemas de comunicación con la familia", "viven el miedo del rechazo familiar", "niegan la sueropositividad", "intentan ocultar el diagnóstico", "evitan causar sufrimiento" conllevaron a los siguientes subtemas: "usando estrategias para compartir el diagnóstico", "viviendo la propia inestabilidad emocional y la de la familia".