Facilidades e dificuldades de enfermeira na prática da competência interpessoal
Facilities and difficulties of nurses in the practice of interpersonal competence

Rev. APS; 18 (1), 2015
Publication year: 2015

Este trabalho teve como objetivo conhecer as percepções de enfermeiros acerca das facilidades e dificuldades encontradas na prática da competência interpessoal. Pesquisa qualitativa descritiva e exploratória, realizada mediante entrevista semiestruturada, com 11 enfermeiros que exerciam suas atividades no Programa de Saúde da Família, no interior da Bahia. A análise do conteúdo das falas foi categorial temática. Emergiram duas categorias temáticas denominadas de facilidades e dificuldades encontradas na prática da competência interpessoal. Em relação às facilidades foram apontados a comunicação, confiança, respeito e empatia; como elementos limitadores foram apontadas a falta de comunicação, resistência à mudança, negação da doença, dificuldades de aceitação e condições inadequadas de trabalho. Considera-se que, no exercício de sua profissão, os enfermeiros não devem circunscrever-se à dimensão tecno-instrumental, mas abranger a dimensão ético-política, facilitando ações de saúde mais humanizadas e acolhedoras, geradoras de resolutividade, vínculo, responsabilização e implicação com a competência interpessoal.
This work aimed to understand the perceptions of nurses about the facilities and difficulties encountered in the practice of interpersonal competence. It is descriptive and exploratory qualitative research, conducted through semi-structured interviews with 11 nurses who perform their activities in the Family Health Program, in Bahia. The content analysis of the speech was by thematic category. Two thematic categories emerged, denominated facilities and difficulties encountered in the practice of interpersonal competence. With regard to facilities, communication, trust, respect and empathy were identified; as limiting elements, lack of communication, resistance to change, denial, problems with acceptance, and poor working conditions were identified. It is felt that in the exercise of their profession, nurses should not be confined to the technical-instrumental dimension, but cover the ethical-political dimension, facilitating health actions more humanized and receptive, generating resolution, relationship, accountability, and involvement with interpersonal competence.

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