Impacto de uma intervenção pró-aleitamento nas taxas de amamentação de prematuros inseridos no método mãe canguru
Impact of a pro-breastfeeding intervention on the breastfeeding rate for premature babies placed in kangaroo mother care
Rev. APS; 18 (1), 2015
Publication year: 2015
O aleitamento materno constitui o modo mais adequado de fornecer alimento para prematuros. Este estudo objetivou analisar a efetividade de um programa de incentivo ao aleitamento materno em recém-nascidos pré-termo, em uma maternidade pública do município de Contagem/ MG. Os dados foram coletados de prontuários de acompanhamento mensal, após a alta hospitalar antes e após a intervenção de uma equipe multidisciplinar. Os resultados mostraram que a prevalência de aleitamento materno exclusivo em prematuros que não receberam as intervenções da equipe foi de 30,80%, enquanto a do grupo acompanhado pela equipe foi de 66,60%. A idade gestacional do nascimento não mostrou associação com a incidência do aleitamento materno pós alta. O tempo de internação na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal também não foi associado com o aleitamento materno exclusivo. Conclui- -se que as ações da Comissão contribuíram para aumentar o índice de aleitamento materno. São necessárias condutas visando a aumentar a prevalência do aleitamento materno exclusivo e prevenir o desmame precoce dos recém-nascidos prematuros.
Breastfeeding is the most appropriate way to provide food for premature babies. This study aimed to analyze the effectiveness of a program, deployed in a public maternity hospital located in Contagem, MG, to encourage breastfeeding for preterm newborns. The data were collected from medical records of monthly followups after discharge, before and after the intervention of a multidisciplinary team. The results showed that the prevalence of exclusive breastfeeding after discharge for preterm infants who received no team intervention was 30.80%, while the group that was monitored by the team had a rate of 66.60%. The gestational age at birth was not associated with the incidence and duration of breastfeeding after discharge. The length of stay in the neonatal intensive care unit was also not associated with exclusive breastfeeding. We conclude it is necessary to mobilize staff and health professionals to generate changes in existing behaviors and routines in order to improve the prevalence of exclusive breastfeeding and prevent early weaning of premature newborns.