Desafios da gestão municipal de atenção básica em saúde no Brasil: um estudo de caso
Challenges in municipal management of primary care in Brazil: a case study

Rev. APS; 18 (2), 2015
Publication year: 2015

O artigo discute a política e a configuração da AtençãoBásica em Saúde, a partir de um estudo de caso, em ummunicípio de médio porte do estado do Rio de Janeiro,no Brasil. Os eixos de análise foram o contexto e a organizaçãoda Atenção Básica, as condições de atendimentodas Unidades de Saúde da Família e a articulação entre osserviços de saúde.

Os métodos utilizados foram:

análisedocumental e de dados, visitas às unidades de atenção bá-sica, entrevistas com gestores municipais e profissionaisde saúde. Constatou-se importante indução da política desaúde recente pelo Ministério da Saúde, Poder Judiciárioe Ministério Público. A Atenção Básica do município estáconfigurada, principalmente pela Estratégia Saúde da Família,mas as policlínicas também constituem unidadesde atendimento básico. Houve avanços importantes naorganização da atenção básica no município, mas persistemproblemas no acesso, na capacidade de resolução dasunidades básicas de saúde e na articulação entre serviços,que exigem maiores investimentos, na ampliação da cobertura,na qualidade e fortalecimento da atenção básicano sistema de saúde.
This work consists of a case study into the Primary HealthCare policy in a mid-sized municipality in the state of Riode Janeiro, in Brazil. The axes of analysis were context andorganization of Primary Health Care, the care conditionsat Family Health Units and the coordination betweenhealth services.

The methods used were:

document anddata analysis, visits to primary care units, interviews withhealth professionals and municipal managers. Therewas significant induction of recent health policy by theMinistry of Health, Judiciary and Public Prosecution.Primary Health Care in the municipality consists mainlyof the Family Health Strategy, but also includes polyclinicsas basic health care units. There have been importantadvances in the organization of primary care in thecity, but problems persist in access, ability to solve basichealth units and coordination between services, whichrequire greater investments in expanding coverage, andstrengthening the quality of primary care.

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