Várias säo as controvérsias clínicas decorrentes das discrepâncias em relaçäo às descriçöes e relaçöes (quanto a sexo e grupo racial) das artérias coronárias do coraçäo humano. Objetivo. Estudar a importância clínica e cirúrgica das variaçöes de origem de artéria do nó sinoatrial do coraçäo humano. Método. Foram estudados 100 coraçöes (31 de cadáveres do sexo feminino e 69 do masculino; 24 caucasianos (brancos) e 36 näo-caucasianos (negros e multatos), cuja idade variou de 7 a 80 anos. Os coraçöes, considerados como normais, tivera, suas artérias injetadas com gelatina misturada com substância radiopaca (Cylatrast) e com um pigmento de cor vermelha (cinábrio ou sulfeto de mercúrio) ou de cor azul (azul da Prússia). Resultados e Conclusöes. 1) A artéria do nó sinoatrial originou-se, na maioria das vezes, da artéria coronária direita (58 por cento); 2) quando se originou da artéria coronária esquerda, a artéria do nó sinoatrial o fez como um ramo da artéria circunflexa em 30 por cento dos casos e do tronco da artéria em 12 por cento deles; 3) as variaçöes anatômicas näo guardaram relaçäo ocm o sexo e grupo racial; 4) as artérias que mais freqüentemente originaram a artéria do nóo sinoatrial de outras artérias e nem de ambas as coronárias; 6) a distribuiçäo das artérias cironárias permite compreender a possível etiologia isquêmica da síndrome do nó sinusal doente e permite ao cirurgiäo abordar com segurança as afecçöes cardíacas