Controle laboratorial da anticoagulaçäo oral
Laboratory control of the oral anticoagulation

Rev. Assoc. Med. Bras. (1992, Impr.); 41 (2), 1995
Publication year: 1995

Objetivo. Foram testadas seis preparaçöes de tromboplastina na realizaçäo do controle laboratorial da anticoagulaçäo oral. Material e Métodos.

Os reagentes testados foram:

Labtest, lote n§ 0301, ISI = 1,50; Biolab, lote n§ 10252, ISI = 1,60; Baxter TPCD, lote n§ 502A, ISI = 2,55; Baxter TPC, lote n§ 13, ISI = 1,97; Baxter TPS, lote n§ 27, ISI = 1,18; e Behring, lote n§ 505771A, ISI = 1,11. Foram avaliados 31 pacientes portadores de doença tromboembólica, em uso da mesma dose de drogas antivitamina K há mais de dez dias, mediante medida do tempo de protrombina (TP). Para cada reagente foi construída curva-padräo, utilizando-se pool de plasmas normais diluído em tampäo Veronal. Os resultados obtidos em segundos foram expressos em atividade de protrombina (AP), deduzindo-se o valor na curva-padräo. Foram também expressos em RNI, calculada a partir do resultado do TP para cada paciente, e do índice de sensibilidade internacional (ISI) de cada preparaçäo de tromboplastina, fornecido pelo fabricante. Resultados. Existe discrepância entre os resultados obtidos com preparaçöes diferentes, quando se expressa o resultado em AP (p < 0,01), mas esta discrepância desaparece ao se exprimi-lo em RNI. Conclusöes. Demonstra-se a necessidade de se exprimir o resultado do TP em RNI quando do controle laboratorial das drogas antivitamina K, permitindo o ajuste de dose do medicamento com segurança, sem interferência das variaçöes de sensibilidade dos reagentes utilizados por vários laboratórios

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