Padronizaçäo da técnica de imunofixaçäo na detecçäo e identificaçäo de paraproteÃnas séricas
Standartization of immunofixation technique for detection and identification of seric paraproteins
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992, Impr.); 41 (2), 1995
Publication year: 1995
O diagnóstico e seguimento das paraproteinemias requer a identificaçäo e tipagem de paraproteÃnas (PP). A imunoeletroforese (IEF) é o método comumente usado embora demorado e pouco sensÃvel. A técnica de imunofixaçäo (IF) é superior por ser mais sensÃvel, rápida e de fácil interpretaçäo, particularmente no reconhecimento de PP presentes em baixa concentraçäo no soro e/ou urina. Consiste de fase eletroforética, seguida de fixaçäo, quando o anti-soro é colocado sobre o gel, precipitando a proteÃna. Objetivo. Este estudo objetiva padronizar a técnica de IF e compará-la à IEF. Métodos. Foram estudados os soros de 28 pacientes, sendo 25 portadores de mieloma múltiplo e 3 com hipergamaglobulinemia policlonal, comparados com 6 indivÃduos normais. Todos foram submetidos à eletroforese (EF) em gel de agarose, à IEF e à IF. Resultados. O principal problema na padronizaçäo da IF foi a determinaçäo da diluiçäo que estabelecesse proporçäo ideal entre antÃgeno e anticorpo. A concentraçäo sérica ideal da PP, neste estudo, variou de 28 a 35 g/dL. A PP foi detectada e caracterizada por ambas as técnicas em 21 (84 por cento) dos indivÃduos e näo detectada por nenhuma delas em 2 (8 por cento). Em outros 2, somente a IF conseguiu identificar a PP. Näo houve banda monoclonal à EF e à IEF que näo fosse identificada pela IF. Conclusäo. Nossos resultados permitem concluir que a IF é mais sensÃvel que a IEF e deve ser incorporada à rotina de diagnóstico