Outcome of children and adolescents with lymphoblastic lymphoma
Evolução de crianças e adolescentes com linfoma linfoblástico

Rev. Assoc. Med. Bras. (1992, Impr.); 62 (1), 2016
Publication year: 2016

SUMMARY Introduction:

lymphoblastic lymphoma (LBL) is the second most common subtype of non-Hodgkin lymphoma in children. The aim of this study was to characterize the clinical course of children and adolescents with LBL treated at a tertiary center.

Methods:

this is a retrospective cohort study of 27 patients aged 16 years or less with LBL admitted between January 1981 and December 2013. Patients received intensive chemotherapy regimen derived from acute lymphoblastic leukemia (ALL) therapy. Diagnosis was based on biopsy of tumor and/or cytological examination of pleural effusions. The overall survival was analyzed using the Kaplan-Meier method.

Results:

the median age at diagnosis was 11.6 years (interquartile range, 4.6-13.8). LBL had T cell origin in 16 patients (59%). The most common primary manifestation in T-cell LBL was mediastinum involvement in 9 patients (56%). Intra-abdominal tumor was the major site of involvement in patients with pB-LBL. Most patients had advanced disease (18 patients - 67%) at diagnosis. Twenty-four patients (89%) achieved complete clinical remission. After a median follow-up of 43 months (interquartile range, 6.4-95), 22 patients (81%) were alive in first complete remission. Five children (18.5%) died, three of them soon after admission and two after relapsing. The probability of survival at five years for 20 patients with de novo LBL was 78% (SD 9.4).

Conclusion:

our findings confirm the favorable prognosis of children with LBL with an intensive chemotherapy regimen derived from ALL therapy.

RESUMO Objetivos:

linfoma linfoblástico (LL) é o segundo subtipo mais comum de linfoma não Hodgkin em crianças. O objetivo deste estudo foi caracterizar a evolução clínica de crianças e adolescentes com LL em um centro terciário.

Métodos:

estudo de coorte retrospectivo de 27 pacientes com idade de até 16 anos com LL admitidos entre janeiro de 1981 e dezembro de 2013. Os pacientes foram tratados de acordo com o protocolo de tratamento para leucemia linfoblástica aguda (LLA). O diagnóstico foi baseado em biópsia do tumor e/ou no exame citológico de derrame pleural. A sobrevida global foi analisada pelo método de Kaplan-Meier.

Resultados:

a média de idade ao diagnóstico foi de 11,6 anos (variação interquartil, 4,6-13,8). LL de células T foi identificado em 16 pacientes (59%) e a manifestação primária mais comum foi o acometimento mediastinal em 9 pacientes (56%). Tumor intra-abdominal foi a manifestação clínica principal nos pacientes com LL de células pré-B. A maioria dos pacientes apresentava doença avançada (18 pacientes - 67%) ao diagnóstico. Vinte e quatro pacientes (89%) alcançaram remissão clínica completa. Após um período de acompanhamento médio de 43 meses (intervalo interquartil, 6,4-95), 22 pacientes (81%) continuam vivos em primeira remissão clínica completa. Cinco crianças (18,5%) morreram, três delas logo após a admissão e duas após recidiva. A probabilidade de sobrevida em cinco anos para 20 pacientes com LL de novo foi de 78% (SD 9.4).

Conclusão:

nossos resultados confirmam o prognóstico favorável de crianças com LL tratadas com regime de quimioterapia intensiva derivado da terapia de LLA.

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