Non-alcoholic fatty liver disease (NAFLD) in different populations: A clinical and epidemiological study - sample of São José do Rio Preto
Doença hepática gordurosa não alcoólica em diferentes populações: um estudo clínico e epidemiológico - Amostra de São José do Rio Preto

Rev. Assoc. Med. Bras. (1992, Impr.); 62 (3), 2016
Publication year: 2016

SUMMARY Introduction:

NAFLD is an heterogeneous condition that includes steatosis and non-alcoholic steatohepatitis (NASH), in the absence of significant alcohol consumption, reaching 30% of the population.

The most common risk factors are:

age, gender, ethnicity, diabetes mellitus (DM), obesity, predisposition, metabolic syndrome (MS), insulin resistance (IR), drugs, and polycystic ovary syndrome.

Objective:

To describe the profile of patients with NAFLD seen at Hospital de Base of Rio Preto, in the state of São Paulo.

Method:

Patients with NAFLD were assessed, with medical and epidemiological data collected after informed consent.

Results:

Of the 62 patients evaluated, 76% were women, 73% Caucasians, and 71% were aged between 50 and 69 years and had no symptoms. Ultrasonography results showed steatosis in 84%. NASH was diagnosed in 61% of the sample. 21 patients underwent liver biopsy, of which 36% had cirrhosis, 1 had liver cancer, and 1 pure steatosis (5% each). Risk factors were found in 70% of patients with metabolic syndrome, 87% with increased waist circumference, 63% with dyslipidemia, 61% (n=38) with high blood pressure (HBP), 28% with DM, 52% physically inactive, and 44% with insulin resistance (IR) (HOMA> 3.5). There was an association between IR and NASH (p=0.013), IR and obesity (p=0.027), IR and MS (p=0.006), and MS and steatosis on medical ultrasound (USG) (p=0.014).

Conclusion:

The most frequent risk factors were MS and its variables: increased waist circumference, dyslipidemia and HBP. This underscores the importance of metabolic control in NAFLD and confirms its role as the hepatic component of metabolic syndrome.

RESUMO Introdução:

a doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) é uma condição heterogênea que inclui esteatose e esteato-hepatite não alcoólica (NASH), na ausência de consumo significante de álcool, podendo atingir 30% da população. Fatores de risco mais comuns são idade, gênero, etnia, diabetes mellitus (DM), obesidade, predisposição, síndrome matabólica (SM), resistência à insulina (RI), drogas e síndrome do ovário policístico.

Objetivo:

descrever o perfil de portadores de DHGNA assistidos no Hospital de Base de São José do Rio Preto, SP.

Método:

foram avaliados pacientes com DHGNA e coletados dados clínico-epidemiológicos, após consentimento informado.

Resultados:

dos 62 pacientes estudados, houve predomínio de mulheres (76%), caucasoides (73%), idade entre a quinta e sexta décadas e assintomáticos (71%). Exame de ultrassonografia (US) mostrou esteatose em 84%. NASH foi diagnosticada em 61% da casuística. Em 21 pacientes, biópsia hepática mostrou cirrose em 36% e câncer de fígado e esteatose pura em um paciente (5%) cada. Dos fatores de risco, 70% dos pacientes apresentavam SM; 87%, cintura abdominal alterada; 63%, dislipidemia; 61% (n=38), hipertensão arterial sistêmica (HAS); 28%, DM; 52%, sedentarismo, e em 44% encontrou-se RI (HOMA>3,5). Houve associação entre RI e NASH (p=0,013), RI e obesidade (p=0,027), RI e SM (p=0,006), SM e esteatose à US (p=0,014).

Conclusão:

os fatores de risco mais frequentes foram SM e suas variáveis (cintura abdominal aumentada, dislipidemia e HAS), o que ressalta a importância do controle metabólico na DHGNA e corrobora o seu papel como componente hepático da SM.

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