Capillary refill time in febrile neutropenia
Tempo de enchimento capilar e neutropenia febril

Rev. Assoc. Med. Bras. (1992, Impr.); 62 (4), 2016
Publication year: 2016

Summary Introduction:

Febrile neutropenia is a major cause of morbidity and mortality in patients presenting this condition following chemotherapy against several malignancies.

Objective:

To evaluate if capillary refill time (CRT) allows the prediction of poor clinical outcome with or without antibiotic dose escalation.

Method:

Capillary refill time was assessed in 50 patients with febrile neutropenia at its nadir after chemotherapy admitted to the emergency department at Hospital Universitário de Brasília. All patients included had a minimum average arterial blood pressure of 75 mmHg, O2/FiO2 saturation rate > 300, and 15 points in the Glasgow coma scale. Inclusion depended on at least three of the systemic inflammatory response syndrome (SIRS) criteria, suspected infection, and neutropenia after chemotherapy. Capillary refill time was calculated by pressing the index finger for 15 seconds, and then timing the return to the initial color. We studied whether there is a relationship between CRT and antibiotic escalation. The gold standard used to gravity was the level of lactate.

Results:

31 patients had CRT ≥ 3 seconds, which it is associated with increased serum concentration of lactate (> 2 mmol/L; p<0.05). 32 patients underwent antibiotic escalation, which it is associated with CRT ≥ 3 seconds (p<0.01).

Conclusion:

CRT higher than three seconds was effective to predict antibiotic escalation.

Resumo Introdução:

a neutropenia febril é uma das principais causas de morbimortalidade nos pacientes neutropênicos febris pós-quimioterapia para neoplasias diversas.

Objetivo:

avaliar se o tempo de enchimento capilar (TEC) é capaz de predizer pior desfecho clínico, pelo escalonamento ou não da antibioticoterapia.

Método:

foi pesquisado o TEC em 50 pacientes neutropênicos febris no nadir de pós-quimioterapia, que deram entrada no departamento de emergência do Hospital Universitário de Brasília. Todos os incluídos estavam com uma pressão arterial média mínima de 75 mmHg, relação saturação de O2/FiO2 > 300 e escala de coma de Glasgow de 15. Os critérios de inclusão foram pelo menos três da síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SRIS), suspeita de infecção e neutropenia pós-quimioterapia. O TEC foi calculado através da pressão sobre o indicador por 15 segundos e cronometrado o tempo de retorno à cor inicial. Foi estudado se há relação entre valor encontrado no TEC e escalonamento de antibiótico. O padrão-ouro utilizado para gravidade foi o nível de lactato.

Resultados:

trinta e um pacientes tiveram o TEC ≥ 3 segundos, que se associou com o aumento da concentração de lactato (> 2 mmol/L; p<0,05). Trinta e dois pacientes tiveram escalonados seus antibióticos, que se associou com o TEC ≥ 3 segundos (p<0,01).

Conclusão:

o TEC maior que três segundos mostrou-se eficaz para predizer escalonamento de antibiótico.

More related