The use of biomarkers in clinical osteoporosis
O uso dos biomarcadores na clínica da osteoporose
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992, Impr.); 62 (4), 2016
Publication year: 2016
Summary Osteoporosis is a disease of ascending character in the world population; in this context, bone biomarkers are being increasingly studied in order to aid in the diagnosis and monitoring of these patients. The main objective of this study was a literature review of articles whose main theme was the use of biomarkers for bone formation and degradation, and to evaluate their possible applicability in clinical practice. Literature review was performed through articles indexed and published in the last five years in the PubMed database. The findings of this study showed that most of the previously selected articles were published in the last two years, and the most cited markers were bone resorption, C-terminal collagen telopeptide (CTX), showing the highest correlation with the dynamics of bone, and the biomarker of bone formation, bone-specific alkaline phosphatase (BAP), which is increased in the event of fracture or may suggest another bone disease. There was an increase in published articles, associating different bone biomarkers and their clinical applicability, especially for treatment control. Our findings suggest that in recent years there has been significant increase in publications evaluating the use of bone turnover biomarkers for bone formation and resorption and their possible clinical applicability, especially in the monitoring of treatment. Still, we believe that further studies need to be conducted to confirm these findings, given the advantages that bone biomarkers can deliver in the clinical management of the disease.
Resumo A osteoporose é uma doença de caráter ascendente na população mundial. Nesse contexto, os biomarcadores ósseos vêm sendo cada vez mais estudados com o propósito de auxiliar no diagnóstico e acompanhamento desses pacientes. Os principais objetivos deste estudo incluem realizar uma revisão da literatura dos artigos cujo principal tema estudado foi a utilização dos biomarcadores de formação e degradação óssea, e avaliar uma possível aplicabilidade desses biomarcadores na prática clínica. A revisão da literatura foi realizada com artigos indexados e publicados nos últimos cinco anos, utilizando a base de dados PubMed. Os achados deste trabalho mostraram que a maioria dos artigos previamente selecionados foram publicados nos últimos dois anos, e os marcadores mais citados foram o de reabsorção óssea, o C-telopeptídeo do colágeno (CTX), que mostra maior correlação com a dinâmica do osso, e o biomarcador de formação óssea, a fosfatase alcalina específica do osso (BAP), cujos valores aumentados estão relacionados à vigência de fratura ou sugerem uma outra doença óssea. Foi observado um aumento dos artigos publicados associando os diferentes biomarcadores ósseos e uma possível aplicabilidade clínica, principalmente no controle do tratamento. As nossas conclusões sugerem que nos últimos anos houve aumento significativo das publicações avaliando o uso dos biomarcadores de remodelação óssea de formação e reabsorção e uma possível aplicabilidade clínica, principalmente na monitorização do tratamento. No entanto, acreditamos que novos estudos precisam ser conduzidos a fim de confirmar esses achados, tendo em vista as vantagens que os biomarcadores ósseos apresentam no manejo clínico da doença.