Diversos autores têm afirmado a importância do cirurgião-dentista (CD) na suspeição ou na confirmação de casos de abuso infantil. O presente estudo avaliou como os CDs têm lidado com as situações de maus-tratos na infância ou na adolescência. Foram distribuídos questionários a CDs em atividade. Os resultados mostraram que a maioria dos CDs parece não apresentar condições adequadas para diagnosticar casos de maus-tratos; quando oferecida a orientação em cursos de graduação ou pós-graduação, a mesma não tem sido suficiente, havendo uma inadequada formação profissional nesse sentido; há necessidade de que as faculdades de Odontologia sejam estimuladas a incluir, nos seus programas educacionais, cursos regulares sobre a responsabilidade do CD no diagnóstico da criança maltratada