Anastomose espleno-renal distal seletiva versus esclerose esdoscópica para controle das varizes esofagianas em pacientes portadores de esquistossomose
Distal splenorenal shunt versus endoscopic sclerotherapy for management of variceral bleeding in schistosomiasis

Rev. Col. Bras. Cir; 17 (5), 1990
Publication year: 1990

Foi realizado um estudo prospectivo comparando a anastomose espleno-renal distal seletiva (AERDS) com a escleroterapia endoscopica das varizes esofagianas, em 60 pacientes, tendo sido alocado metade dos pacientes em cada grupo. Todos os pacientes eram esquistossomoticos hepatesplenicos. O seguimento dos pacientes foi de quatro anos. A recidiva hemorragica no grupo esclerosado foi de 33,3% contra 6,6%, no grupo AERDS. Entretanto, apenas metade do grupo esclerosado (16,6%) necessitou mudar a terapia, isto e, realizar a cirurgia, para controlar a recidiva hemorragica. Quanto a mortalidade, no grupo da esclerose, nao observamos nenhum obito. No grupo AERDS ocorreram dois obitos no P.O. imediato. A encefalopatia nao foi observada no grupo esclerosado. Um paciente apresentou os sintomas dois anos apos a cirurgia. Os pacientes portadores de esplenomegalia volumosa, frequentemente associada ao hiperesplenismo, nao se benefician neste particular com a escleroterapia. A escleroterapia necessita de uma selecao dos pacientes com melhor nivel socio-cultural, pois a terapia incompleta com o abandono ou irregularidade do programa, levara fatalmente ao insucesso

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