Infecçao de ferida pos-esplenectomia em pacientes com ou sem esquistossomose hepatoesplenica
Wound infection post-splenectomy in patients with or not hepatosplenic schistosomiasis
Rev. Col. Bras. Cir; 18 (3), 1991
Publication year: 1991
Os autores apresentam um estudo de 3.408 cirurgias limpas realizadas no Hospital das Clinicas da UFPE, analisando-as em tres grupos distintos: A - Esplenectomias - 43; B - Esplenectomias em pacientes portadores de Esquistossomose hepatoesplenica - 96; C - Cirurgias limpas - 3.269. Foi estudada a variaçao das taxas de infecçao de ferida em relaçao ao uso de antibioticos, `a permanencia hospitalar pre-operatoria e `a duraçao da cirurgia. A taxa de infecçao de ferida foi estatisticamente maior no grupo B comparado ao grupo C. O uso de antimicrobiano nao alterou a incidencia de infecçao de ferida no grupo A, enquanto os pacientes do grupo B, que o fizeram de maneira profilatica, a apresentaram de modo estatisticamente menor. No grupo de cirurgias limpas, o uso de antimicrobiano profilatico ou em dose unica nao apresentou taxas menores que o dos pacientes que nao fizeram uso de antibiotico, enquanto a permanencia pre-operatoria acima de 5 dias e uma duraçao de cirurgia acima de 2 horas elevaram, de maneira estatisticamente significante a taxa de infecçao de ferida