A gastrostomia endoscópica percutânea (GEP), cuja técnica original foi descrita em 1980, sofreu várias modificaçöes. Em nossa experiência com 19 pacientes descrevemos a técnica com introdutor, com algumas adaptaçöes adequadas à nossa realidade. Distúrbios neurológicos com disfunçäo na deglutiçäo säo as principais indicaçöes, com 95 por cento em nossa casuística. Citamos as contra-indicaçöes e complicaçöes mais comuns sobre este procedimento, bem como as vantagens em relaçäo às técnicas convencionais de nutriçäo enteral. É um método que näo requer anestesia geral, um ponto importante quando se trata de pacientes com comprometimento da consciência, eximindo-os, assim, dos riscos inerentes de aspiraçäo e pneumonia. Concluímos que a GEP é método de escolha quando indicada a gastrostomia, pela sua simplicidade, baixa morbidade, mortalidade praticamente nula e custos relativamente mais baixos