Rev. Col. Bras. Cir; 41 (5), 2014
Publication year: 2014
Objective:
To evaluate the splenic parenchymal blood distribution through scintigraphic study. Methods:
Thirty Wistar rats were randomly divided into six groups (n = 5). Group 1 (spleen - 30 minutes) and Group 2 (spleen - 90 minutes) underwent laparotomy with direction of blood flow to the spleen by ligature of the aorta near the iliac bifurcation and splanchnic vessels, keeping blood flow only in the splenic artery; Group 3 (spleen and stomach - 30 minutes) and Group 4 (spleen and stomach - 90 minutes) underwent laparotomy with direction of blood flow to the spleen and stomach by ligature of the aorta near the iliac bifurcation and splanchnic vessels, maintaining the flow through the splenic, gastric and splenogastric vessels; Group 5 (control - 30 minutes) and Group 6 (control - 90 minutes) underwent laparotomy and ligation of the aorta near the iliac bifurcation, keeping the flow to the abdominal organs. After arterial ligation, the animals received an injection of 0.2 ml of sodium pertechnetate in the aorta. Scintigraphic images were taken and the animals had their spleens removed for radioactivity counting with an automatic counter device. Results:
There was no difference in the amounts of radiation from the spleen between groups, indicating retention of the radioisotope by the spleen, even after the period of 90 minutes. Conclusion:
The blood flow through the spleen is not continuous. The blood diffuses through the splenic parenchyma and its venous drainage is slow, not following a predictable sequence. .
Objetivo:
avaliar a distribuição sanguínea vasculoparenquimatosa do baço, por meio de estudo cintilográfico. Métodos:
trinta ratos da raça Wistar foram distribuídos aleatoriamente em seis grupos (n=5). Grupo 1 (baço - 30 minutos) e Grupo 2 (baço - 90 minutos): submetidos à laparotomia com direcionamento do fluxo sanguíneo para o baço, por meio de ligadura da aorta próxima à bifurcação das ilíacas e dos vasos esplâncnicos, mantendo apenas a artéria esplênica; Grupo 3 (baço e estômago - 30 minutos) e Grupo 4 (baço e estômago - 90 minutos): submetidos à laparotomia com direcionamento do fluxo sanguíneo para baço e estômago, por meio de ligadura da aorta próxima da bifurcação das ilíacas e dos vasos esplâncnicos, com manutenção do fluxo pelas artérias esplênica, gástrica e vasos esplenogástricos; Grupo 5 (controle - 30 minutos) e Grupo 6 (controle - 90 minutos): submetidos à laparotomia e ligadura da aorta próxima à bifurcação das ilíacas, mantendo o fluxo para os órgãos abdominais. Após as ligaduras arteriais, os animais receberam injeção de 0,2ml de pertecnetato de sódio na aorta. Foram realizadas imagens cintilográficas, e os animais tiveram o baço retirado para contagem radioativa em aparelho contador automático. Resultados:
não houve diferença nos valores de radiação do baço entre os grupos, indicando retenção do radioisótopo pelo baço, mesmo após o período de 90 minutos. Conclusão:
o fluxo sanguíneo através do baço não é contínuo. O sangue difunde-se pelo parênquima esplênico e sua drenagem venosa é lenta, não seguindo sequência previsível. .