Plastic surgery in chest wall reconstruction: relevant aspects - case series
A cirurgia plástica na reconstrução da parede torácica: aspectos relevantes - série de casos

Rev. Col. Bras. Cir; 42 (6), 2015
Publication year: 2015

Objective:

to discuss the participation of Plastic Surgery in the reconstruction of the chest wall, highlighting relevant aspects of interdisciplinaryness.

Methods:

we analyzed charts from 20 patients who underwent extensive resection of the thoracic integument, between 2000 and 2014, recording the indication of resection, the extent and depth of the raw areas, types of reconstructions performed and complications.

Results:

among the 20 patients, averaging 55 years old, five were males and 15 females.

They resections were:

one squamous cell carcinoma, two basal cell carcinomas, five chondrosarcomas and 12 breast tumors. The extent of the bloody areas ranged from 4x9 cm to 25x40 cm. In 12 patients the resection included the muscular plane. In the remaining eight, the tumor removal achieved a total wall thickness.

For reconstruction we used:

one muscular flap associated with skin grafting, nine flaps and ten regional fasciocutaneous flaps. Two patients undergoing reconstruction with fasciocutaneous flaps had partially suffering of the flap, solved with employment of a myocutaneous flap. The other patients displayed no complications with the techniques used, requiring only one surgery.

Conclusion:

the proper assessment of local tissues and flaps available for reconstruction, in addition to the successful integration of Plastic Surgery with the specialties involved in the treatment, enable extensive resections of the chest wall and reconstructions that provide patient recovery.

Objetivo:

discorrer sobre a participação da Cirurgia Plástica na reconstrução da parede torácica, ressaltando os aspectos relevantes das associações interdisciplinares.

Métodos:

foram analisados prontuários de 20 pacientes submetidos a extensas ressecções do tegumento torácico, no período entre 2000 e 2014, quanto à indicação das ressecções, à extensão e à profundidade das áreas cruentas, aos tipos de reconstruções realizadas e às complicações.

Resultados:

entre os 20 pacientes, com média de 55 anos de idade, cinco eram do sexo masculino e 15 do feminino.

Foram ressecados:

um carcinoma espinocelular, dois carcinomas basocelulares, cinco condrossarcomas e 12 tumores de mama. A extensão das áreas cruentas variou de 4x9 cm até 25x40 cm. Em 12 pacientes as ressecções abrangeram o plano muscular. Nos oito restantes, a retirada do tumor atingiu a espessura total da parede.

Para reconstrução foram utilizados:

um retalho muscular associado à enxertia de pele, nove retalhos miocutâneos e dez retalhos fasciocutâneos da região. Em dois pacientes submetidos à reconstrução com retalhos fasciocutâneos houve sofrimento parcial do retalho, resolvido com o emprego de retalho miocutâneo. Nos outros pacientes não houve intercorrências com as técnicas empregadas, sendo necessária somente uma cirurgia.

Conclusão:

a adequada avaliação dos tecidos locais e dos retalhos disponíveis para a reconstrução, além da boa integração da Cirurgia Plástica com as especialidades envolvidas no tratamento, possibilitam extensas ressecções da parede torácica e reconstruções que propiciam a recuperação do paciente.

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