Estresse, coping e burnout da Equipe de Enfermagem de Unidades de Terapia Intensiva: fatores associados
Éstres, coping y burnout del equipe de enfermería de unidades de cuidados intensivos: factores asociados
Stress, coping and burnout among Intensive Care Unit nursing staff: associated factors
Rev. Esc. Enferm. USP; 49 (spe), 2015
Publication year: 2015
RESUMO Objetivo Investigar o estresse emocional, o coping e burnout da equipe de enfermagem e a associação com fatores biossociais e do trabalho em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Método Estudo transversal, realizado em oito UTI de hospital-escola, do município de São Paulo, em 2012. Coletaram-se dados biossociais e de trabalho dos profissionais, juntamente com Escalas de Estresse no Trabalho, Coping Ocupacional, Lista de Sinais e Sintomas e Inventário Maslach de Burnout. Resultados Participaram da pesquisa 287 sujeitos, predominantemente mulheres, com companheiro e filhos. O nível médio de estresse e coping controle foram prevalentes (74,47% e 79,93%, respectivamente) e a presença de burnout em 12,54%. Fatores associados ao estresse referiram-se às condições de trabalho. Ter companheiro, atuar em UTI Clínica e gostar do trabalho foram fatores de proteção para coping prevalente, enquanto que horas de sono adequadas foi fator de proteção para burnout. Conclusão O controle do ambiente de trabalho e o sono adequado são fatores decisivos e protetores para enfrentamento das situações de estresse ocupacional.
RESUMEN Objetivo Investigar estrés emocional, coping y burnout en el equipo de enfermería y su asociación con factores biosociales y del trabajo en la Unidad de Cuidados Intensivos (UCI). Método Estudio transversal desarrollado en ocho UCI de hospital universitario en São Paulo, en 2012. Recogió datos biosociales y del trabajo junto con Escalas de Estrés en el trabajo, Coping del Trabajo, Lista de Signos y Síntomas y Maslach Burnout Inventory. Resultados Los participantes fueron 287 sujetos, en su mayoría mujeres, con compañero y hijos. Nivel medio de estrés y coping control fueron prevalentes (74,47% y 79,93%, respectivamente) y la presencia de burnout en 12,54%. Los factores asociados con estrés que se refieren a las condiciones de trabajo. Tener compañero, trabajar en la UCI Clínica y disfrutar del trabajo fueron factores de protección para coping prevalente, mientras que las horas adecuadas de sueño fue un factor protector para agotamiento. Conclusión Ambiente de trabajo y sueño adecuado son cruciales para iniciar estrés.
ABSTRACT Objective To investigate emotional stress, coping and burnout among nursing staff and their association with biosocial factors and characteristics of work in Intensive Care Units (ICU). Method This was a cross-sectional study, conducted in eight ICUs at a teaching hospital in the city of São Paulo, Brazil, in October 2012. Biosocial data and information about the professionals’ work was gathered, and they were given the Scale of Occupational Stress, Scale of Occupational Coping, List of Signs and Symptoms of Stress and the Maslach Burnout Inventory. Results The study sample consisted of 287 subjects, predominately women, with partners and children. Most professionals presented moderate stress levels and control as a coping strategy (74.47% and 79.93%, respectively), and burnout was present among 12.54%. Factors associated with stress were related to working conditions. The most prevalent protective factors were having a partner, working in the clinical ICU and liking work, while adequate amount of sleep was a protective factor for burnout. Conclusion Control of the working environment and adequate sleep are decisive and protective factors in dealing with situations of occupational stress.