30 years later: Social Representations about AIDS and sexual practices of rural towns residents
30 años después: Representaciones Sociales acerca del Sida y prácticas sexuales de residentes en ciudades rurales
Percepção de docentes de enfermagem sobre o cuidado: uma construção heideggeriana
Rev. Esc. Enferm. USP; 50 (spe), 2016
Publication year: 2016
In the 30 years of the AIDS pandemic in Brazil, it is recognized the HIV virus internalization of the phenomenon as a challenge to care and current health policies. In this sense, it aimed to verify sex practices and social representations that rural towns residents have about the disease. Attended by 789 people, men and women, between 18 and 90 years old, residents in 41 towns with fewer than 11,000 inhabitants in the state of Paraiba / Brazil. Data were collected by a questionnaire and the free association of words test. The results showed low concern about disease, perception of invulnerability to HIV infection and not using condoms during sexual intercourse, and confidence in the major reason related partner. Also showed endure derogatory and stereotypical representations, revealing that still persist in rural areas, beliefs and representations concerning the beginning of the epidemic. From these findings, it is possible to point out deficiencies in the care provided by the health services in these localities, which may result in increased vulnerability of this population to diseases, so there is the need to intensify information campaigns and intervention.
The results reveal the existence of three different types of modes of learning health literacy skills in informal context:
: i) learning that takes place in action, in achieving daily tasks; ii) learning processes that result from problem solving; iii) learning that occurs in an unplanned manner, resulting from accidental circumstances and, in some cases, devoid of intentionality.
En los 30 años de pandemia de Sida en Brasil, se reconoce el fenómeno de la interiorización del virus VIH como un desafío al ciudadano y a las políticas de salud actuales. En este sentido, se objetivó conocer a prácticas sexuales y a las representaciones sociales que residentes en ciudades rurales tienen acerca de la enfermedad. Participaron 789 personas, hombres y mujeres, entre 18 y 90 años de edad, residentes en 41 ciudades con menos de 11.000 habitantes en el estado de Paraíba/ Brasil. Los datos fueran recolectados por medio de un cuestionario y el test de asociación libre de palabras. Los resultados demuestran una baja preocupación con la enfermedad, percepción de invulnerabilidad a la contaminación por el VIH y el no uso de preservativos en las relaciones sexuales, siendo la confianza en la pareja la principal razón relacionada. También mostraron perdurar representaciones de naturaleza peyorativa y estereotipada, revelando que aún perduran en el medio rural, creencias y representaciones referentes al inicio de la epidemia. A partir de tales hallados es posible apuntar deficiencias en términos de cuidados ofrecidos por los servicios de salud en estas localidades, lo que puede resultar en mayores vulnerabilidades de esa población a la enfermedad, habiendo así la necesidad de la intensificación de campañas de información e intervención.
Nos 30 anos da pandemia da Aids no Brasil, reconhece-se o fenômeno da interiorização do vírus HIV como um desafio ao cuidado e às politicas de saúde atuais. Neste sentido, objetivou-se conhecer práticas sexuais e as representações sociais que residentes de cidades rurais têm acerca da doença. Participaram 789 pessoas, homens e mulheres, entre 18 e 90 anos de idade, residentes em 41 cidades com menos de 11.000 habitantes no estado da Paraíba/Brasil. Os dados foram coletados por um meio de um questionário e o teste de associação livre de palavras. Os resultados mostraram baixa preocupação com doença, percepção de invulnerabilidade à contaminação pelo HIV e o não uso do preservativo nas relações sexuais, sendo a confiança no parceiro o principal motivo relacionado. Também mostraram perdurar representações de natureza pejorativa e estereotipada, revelando que ainda perduram, no meio rural, crenças e representações referentes ao início da epidemia. A partir de tais achados, é possível apontar deficiências em termos de cuidados oferecidos pelos serviços de saúde nestas localidades, o que pode resultar em maiores vulnerabilidades dessa população ao adoecimento, havendo assim a necessidade da intensificação de campanhas de informação e intervenção.