Rev. Univ. Ind. Santander, Salud; 43 (3), 2011
Publication year: 2011
Introducción:
La planificación familiar es un componente esencial en el cuidado de la salud primaria y reproductiva desatendida en poblaciones socialmente vulnerables. Objetivo:
Evaluar los conocimientos básicos sobre planificación familiar y su aplicación con mujeres en edad reproductiva que viven en condiciones de pobreza y vulnerabilidad en un barrio de la ciudad de Medellín, Colombia. Metodología:
Estudio descriptivo de corte transversal, en donde se aplicó una entrevista personal semi-estructurada a 100 mujeres elegidas por muestreo abierto. Resultados:
Las mujeres encuestadas tenían conocimientos básicos sobre la existencia de diferentes métodos de planificación familiar. El 93% de las mujeres no deseaba concebir más hijos, de estas el 38,7% no planificaba en el momento de la entrevista. El 42% tenía un nivel bajo de escolaridad; se halló relación entre este hecho y el número de hijos, donde el 31% de las madres tenía entre 3 y 7 hijos (p<0,001; O.R:
5,8). El 68% de las mujeres tenía vida sexual activa; de estas 69,1% planificaba. El 33% de las mujeres inició su vida sexual antes de los 15 años, además, esto se suma con la no utilización de métodos anticonceptivos, el número de hijos y la no planeación de los embarazos; (p<0,02). Conclusión:
El nivel de conocimientos de los métodos de planificación familiar es aceptable, sin embargo, esto no se ve reflejado en el uso. La edad de inicio de relaciones sexuales temprana es un factor determinante de vulnerabilidad, dado que está influenciado por la condición de pobreza de estas mujeres. Salud UIS 2011; 43 (3): 241-248.
Introduction:
Family planning is an essential component of primary health care and reproductive, unattended in socially vulnerable populations. Objective:
To evaluate the basic knowledge about family planning and its implementation, in women of reproductive age living in poverty and vulnerability in a neighborhood of the city of Medellín, Colombia in 2010. Materials and methods:
It was performed a cross sectional study, which applied a semi-structured interview to 100 women elected by open sampling. Results:
The women surveyed had basic knowledge about the existence of different methods of family planning. 93% of women did not want to conceive more children, the 38.7% of these, did not plan at the time of the interview. 42% had low level of schooling relation was found between this and the number of children, where 31% of the mothers had children between 3 and 7 (p <0.001, OR: 5.8). 68% of the women were sexually active, 69.1% of these planned. 33% began sex before age 15 year old, relating to failure to use contraception, the number of children and not planning pregnancies; (p <0.02). From the women using some form of planning 82% received medical advice for their use, however only 14% belong to the family planning program. Conclusion:
The level of knowledge of family planning methods is acceptable, however this is not reflected in their use. The age of first sexual intercourse early, is a determinant of vulnerability, because it is influenced by the poverty status of these women. Salud UIS 2011; 43 (3): 241-248.
Introdução:
A planificação familiar é um componente essencial no cuidado da saúde primaria e reprodutiva desconsiderada em populações socialmente vulneráveis. Objetivo:
Avaliar os conhecimentos básicos sobre o planejamento familiar e a sua aplicação em mulheres na idade reprodutiva que estejam em situação de pobreza e vulnerabilidade num bairro da cidade de Medellín, Colômbia; 2010. Métodos:
Foi realizado um estudo descritivo de corte transversal, onde foi aplicada uma entrevista pessoal semi-estruturada em cem mulheres eleitas por amostragem aberta. Resultados:
As mulheres entrevistadas tinham conhecimentos básicos sobre a existência de diferentes métodos de planejamento familiar. O 93% das mulheres não desejavam conceber mais filhos, destas o 38,7% não usava métodos de planejamento familiar no momento da entrevista. O 42% tinha baixo nível de escolaridade; encontrou-se relação entre este dado e o número de filhos, onde o 31% das mães tinham entre três e sete filhos (p<0,001; O.R:
5,8). O 68% das mulheres tinham vida sexual ativa; destas 69,1% usavam métodos de planejamento familiar. O 33% iniciou a sua vida sexual antes dos 15 anos, tendo relação com o não uso de métodos de planejamento familiar, o número de filhos e o não planejamento da gravidez; (p<0,02). Das mulheres que usavam algum método de planejamento familiar, o 82% recebeu conselho porem somente o 14% pertencem ao programa de planejamento familiar. Conclusão:
O nível de conhecimentos dos métodos de planejamento familiar é aceitável, porem isto não esta se refletindo no seu uso. A idade de inicio das relações sexuais de forma prematura é um fator determinante de vulnerabilidade, devido a que isto esta influenciado pela situação de pobreza destas mulheres.