Trote universitário: diversão ou constrangimento entre acadêmicos da saúde?
Rito de iniciación universitario: diversión o avergonzamiento entre académicos de la salud?
University hazing: amusement or embarrassment among academic health?

Rev. bioét. (Impr.); 21 (2), 2013
Publication year: 2013

O estudo objetivou identificar, entre universitários, a opinião acerca da participação no trote de calouros, bem como os possíveis constrangimentos relacionados. Participaram 202 estudantes com idade média de 20 anos, que correspondem a 80,8% dos universitários da instituição. A maioria (77,5%) não vê o trote como violência e 67,8% dele participaram ao ingressar no curso. Entre os que percebem o trote como violência, não houve diferença entre sexo e o curso (p>0,05). No entanto, a opinião prevalente daqueles com maior idade (p<0,05), que não participaram do trote (p<0,05), considera-o constrangedor (p<0,05). Se grande parte dos estudantes avaliou positivamente o trote, mas os não participantes sentiram-se constrangidos, pode-se questionar em que medida as instituições de ensino superior podem continuar admitindo o trote como rito de passagem ou até que ponto se deve classificá-lo como processo opressivo, apesar de naturalizado.
El objetivo del estudio fue identificar entre los académicos, la opinión acerca de la participación en una novatada de estudiantes de primer año y las posibles consternaciones relacionadas. Acudieron 202 estudiantes con un promedio de edad de 20 años, lo que corresponde al 80,8% de los estudiantes de la institución. La mayoría (77,5%) no ve a las novatadas como una violencia y el 67,8% participaron al ingresar al curso. Entre aquellos que perciben al rito como violencia, no hubo diferencia entre el sexo y el curso (p> 0,05). Sin embargo, la opinión predominante entre los mayores (p <0,05), los que no participaron en las novatadas (p <0,05), lo consideran vergonzoso (p <0,05). Si la mayoría de los alumnos evaluaron positivamente el rito, pero, los que no s participaron se sintieron avergonzados, cabe preguntarse hasta qué punto las instituciones de educación superior pueden seguir admitiendo novatadas como un rito de pasaje o en qué medida se debe clasificarlo como proceso opresivo, aunque naturalizado.
The study aimed to identify among academics the opinion about participation in freshmen hazing and possible constraints related. Two hundred and two students with a mean age of 20 years participated, which corresponds to 80.8% of the students of the institution. The majority (77.5%) does not see hazing as embarrassment and 67.8% has participated on it to join the course. Among those who perceive hazing as violence, there was no difference between gender and course (p> .05). If most of the students evaluated positively the hazing, even feeling constrained about it, one might question the extent to which higher education institutions can continue admitting hazing as a rite of passage or to what extent it should sort it process as oppressive, though naturalized.

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