Evaluation of genotoxicity induced by repetitive administration of local anaesthetics: an experimental study in rats
Avaliação da genotoxicidade induzida pela administração repetida de anestésicos locais: um estudo experimental em ratos
Evaluación de la genotoxicidad inducida por la administración repetida de anestésicos locales: un estudio experimental en ratones

Rev. bras. anestesiol; 65 (1), 2015
Publication year: 2015

BACKGROUND AND OBJECTIVE:

Previous studies regarding the effects of some local anaesthetics have suggested that these agents can cause genetic damage. However, they have not been tested for genotoxicity related to repetitive administration. The aim of this study was to evaluate the genotoxic potential of local anaesthetics upon repetitive administration.

METHODS:

80 male Wistar rats were divided into: group A - 16 rats intraperitoneally injected with lidocaine hydrochloride 2%; group B - 16 rats IP injected with mepivacaine 2%; group C - 16 rats intraperitoneally injected with articaine 4%; group D - 16 rats IP injected with prilocaine 3% (6.0 mg/kg); group E - 8 rats subcutaneously injected with a single dose of cyclophosphamide; and group F - 8 rats intraperitoneally injected with saline. Eight rats from groups A to D received a single dose of anaesthetic on Day 1 of the experiment; the remaining rats were dosed once a day for 5 days.

RESULTS:

The median number of micronuclei in the local anaesthetics groups exposed for 1 or 5 days ranged from 0.00 to 1.00, in the cyclophosphamide-exposed group was 10.00, and the negative control group for 1 and 5 days was 1.00 and 0.00, respectively (p < 0.0001). A significant difference in the number of micronuclei was observed between the cyclophosphamide group and all local anaesthetic groups (p = 0.0001), but not between the negative control group and the local anaesthetic groups (p > 0.05).

CONCLUSION:

No genotoxicity effect was observed upon repetitive exposure to any of the local anaesthetics evaluated. .

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS:

Estudos anteriores sobre os efeitos de alguns anestésicos locais sugeriram que esses agentes podem causar alterações genéticas. No entanto, esses agentes não são testados para genotoxicidade relacionada à administração repetida. O objetivo deste estudo foi avaliar o potencial genotóxico de anestésicos locais após repetidas administrações.

MÉTODOS:

80 ratos Wistar machos foram alocados em: grupo A - 16 ratos receberam injeção por via intraperitoneal (IP) de cloridrato de lidocaína a 2%; grupo B - 16 ratos receberam injeção IP com mepivacaína a 2%; grupo C - 16 ratos receberam injeção IP de articaína a 4%; grupo D - 16 ratos receberam injeção IP de prilocaína a 3% (6 mg kg-1); grupo E - oito ratos receberam injeção subcutânea em dose única de ciclofosfamida; grupo F - oito ratos receberam injeção IP com solução salina. Oito ratos dos grupos de A a D receberam uma dose única de anestésico no Dia 1 da experiência; os ratos restantes foram dosados uma vez por dia durante cinco dias.

RESULTADOS:

A mediana do número de micronúcleos nos grupos com anestésicos locais expostos por um ou cinco dias variou de 0 a 1; no grupo exposto à ciclofosfamida foi de 10 e no grupo controle negativo no primeiro e quinto dias foi de 1 e 0, respectivamente (p < 0,0001). Uma diferença significativa foi observada no número de micronúcleos entre o grupo ciclofosfamida e todos os grupos com anestésicos locais (p = 0,0001), mas não entre o grupo controle negativo e os grupos com anestésicos locais (p > 0,05).

CONCLUSÃO:

Nenhum efeito de genotoxicidade foi observado após a exposição repetida a qualquer um dos anestésicos locais avaliados. .

JUSTIFICACIÓN Y OBJETIVOS:

Estudios previos sobre los efectos de algunos anestésicos locales han mostrado que esos agentes pueden causar alteraciones genéticas. Sin embargo, esos agentes no son testados para la genotoxicidad relacionada con la administración repetida. El objetivo de este estudio fue evaluar el potencial genotóxico de anestésicos locales después de repetidas administraciones.

MÉTODOS:

80 ratones Wistar machos se dividieron en: grupo A: 16 ratones que recibieron inyección por vía intraperitoneal (IP) de clorhidrato de lidocaína al 2%; grupo B: 16 ratones a los que se les administró inyección IP con mepivacaína al 2%; grupo C: 16 ratones que recibieron inyección IP de articaína al 4%; grupo D: 16 ratones a los que se les administró inyección IP de prilocaína al 3% (6 mg/kg); grupo E: 8 ratones que recibieron inyección subcutánea en dosis única de ciclofosfamida; grupo F: 8 ratones que recibieron inyección IP con solución salina. Ocho ratones de los grupos A a D recibieron una dosis única de anestésico el primer día de la experiencia; los ratones restantes se dosificaron una vez por día durante 5 días.

RESULTADOS:

La mediana del número de micronúcleos en los grupos con anestésicos locales expuestos durante uno o 5 días varió de 0 a 1; en el grupo expuesto a la ciclofosfamida fue de 10 y en el grupo control negativo en el primero y quinto día fue de 1 y 0 respectivamente (p < 0,0001). Se observó una diferencia significativa en el número de micronúcleos entre el grupo ciclofosfamida y todos los grupos con anestésicos locales (p = 0,0001), pero no entre el grupo control negativo y los grupos con anestésicos locales (p > 0,05).

CONCLUSIÓN:

Ningún efecto de genotoxicidad fue observado después de la exposición repetida a cualquiera de los anestésicos locales evaluados. .

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