Rev. bras. anestesiol; 65 (5), 2015
Publication year: 2015
ABSTRACTOBJECTIVE:
To examine whether there are changes in the distance between the orotracheal tube and carina induced by orthostatic retractor placement or by pneumoperitoneum insufflation in obese patients undergoing gastroplasty.METHODS:
60 patients undergoing bariatric surgery by two techniques: open (G1) or videolaparoscopic (G2) gastroplasty were studied. After tracheal intubation, adequate ventilation of both hemitoraxes was confirmed by lung auscultation. The distance orotracheal tube-carina was estimated with the use of a fiber bronchoscope before and after installation of orthostatic retractors in G1 or before and after insufflation of pneumoperitoneum in patients in G2.RESULTS:
G1 was composed of 22 and G2 of 38 patients. No cases of endobronchial intubation were detected in either group. The mean orotracheal tube-carina distance variation was estimated in -0.03 cm (95% CI 0.06 to -0.13) in the group of patients undergoing open gastroplasty and in -0.42 cm (95% CI -0.56 to -1.4) in the group of patients undergoing videolaparoscopic gastroplasty. The extremes of variation in each group were:
0.5 cm to -1.6 cm in patients undergoing open surgery and 0.1 cm to -2.2 cm in patients undergoing videolaparoscopic surgery.CONCLUSIONS:
There was no significant change in orotracheal tube-CA distance after placement of orthostatic retractors in patients undergoing open gastroplasty. There was a reduction in orotracheal tube-CA distance after insufflation of pneumoperitoneum in patients undergoing videolaparoscopic gastroplasty. We recommend attention to lung auscultation and to signals of ventilation monitoring and reevaluation of orotracheal tube placement after peritoneal insufflation.
RESUMOOBJETIVO:
Analisar se há mudanças na distância entre o tubo orotraqueal (TOT) e a carina (CA) induzidas pelo afastador ortostático ou pelo pneumoperitônio em pacientes obesos submetidos a gastroplastia.MÉTODOS:
Foram estudados 60 pacientes submetidos à cirurgia bariátrica por duas técnicas: aberta (G1) ou videolaparoscópica (G2). Após a intubação orotraqueal, a ventilação adequada de ambos os hemitórax foi confirmada por meio da ausculta pulmonar. A distância TOT-CA foi estimada com o uso de um fibrobroncoscópio antes e após a instalação dos afastadores ortostáticos no G1 ou antes e após a insuflação do pneumoperitônio nos pacientes no G2.RESULTADOS:
Integraram o G1 22 pacientes e 38 o G2. Não houve casos de intubação endobrônquica em nenhum dos grupos. A média de variação da distância TOT-CA foi -0,03 cm (95% IC 0,06 a -0,13) no grupo dos pacientes submetidos à gastroplastia aberta e -0,42 cm (95% IC -0,56 a -1,4) no grupo dos pacientes submetidos à gastroplastia videolaparoscópica. Os extremos de variação em cada grupo foram:
0,5 cm a -1,6 cm no dos pacientes submetidos à cirurgia aberta e 0,1 cm a -2,2 cm no dos pacientes submetidos à cirurgia videolaparoscópica.CONCLUSÕES:
Não houve alteração significativa na distância TOT-CA após instalação dos afastadores ortostáticos nos pacientes submetidos à gastroplastia aberta. Houve redução na distância TOT-CA após a insuflação do pneumoperitônio nos pacientes submetidos à gastroplastia videolaparoscópica. Sugerimos atenção à ausculta pulmonar e aos sinais de monitoração da ventilação e reavaliação do posicionamento do TOT após insuflação peritoneal.