Rev. bras. anestesiol; 66 (3), 2016
Publication year: 2016
ABSTRACT BACKGROUND AND OBJECTIVES:
Achieving good clinical practice in the use of opioids as part of a comprehensive pain management regimen can face significant challenges. Despite guidelines from governmental and pain society/organization sources, there are still significant hurdles. A review of some basic tenets of opioid analgesia based on current published knowledge and experiences about this important healthcare imperative is warranted. CONTENT:
Consistent with guidelines, the literature supports using the lowest total opioid dose that provides adequate pain control with the fewest adverse effects. Titration (or trial) during opioid initiation is a way of starting low and going slow (and assessing the appropriateness of a specific opioid and formulation). Recognizing that multiple factors contribute to an individual's personal experience of pain, the physical, psychological, social, cultural, spiritual, pharmacogenomic, and behavioral factors of the individual patient should be taken into account (tweaking, or tailoring). Finally, for those patients for whom transition (tapering) from opioid is desired, doing so too rapidly can have negative consequences and minimization of problems during this step can be achieved by proper tapering. CONCLUSION:
We conclude that a simultaneously aggressive, yet conservative, approach is advocated in the literature in which opioid therapy is divided into three key steps (the 3 T's): titration (or trial), tweaking (or tailoring), and transition (or tapering). Establishment of the 3 T's along with the application of other appropriate good medical practice and clinical experience/judgment, including non-pharmacologic approaches, can assist healthcare providers in the effort to achieve optimal management of pain.
RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS:
Uma boa prática clínica com o uso de opioides como parte de um regime abrangente de tratamento da dor pode enfrentar desafios significativos. Apesar das diretrizes provenientes de sociedades/organizações não governamentais para o manejo da dor, ainda existem obstáculos significativos. A revisão de alguns princípios básicos da analgesia com opioide com base na experiência e no conhecimento das publicações atuais sobre esse cuidado importante da saúde é justificável. CONTEÚDO:
De acordo com as diretrizes, a literatura apoia o uso da dose total mais baixa de opioides que forneça o controle adequado da dor com menos efeitos adversos. A titulação (teste), ao iniciar a administração de um opioide, é uma maneira de começar com uma concentração baixa e ir devagar (avaliar a adequação da fórmula específica de um opioide). O ajuste (individualização) é reconhecer que vários fatores contribuem para a experiência pessoal da dor de um indivíduo, tais como fatores físicos, psicológicos, sociais, culturais, espirituais, farmacogenômicos e comportamentais. Finalmente, para aqueles pacientes nos quais a transição (redução gradual) do opioide é desejada, fazer essa transição muito rapidamente pode ter consequências negativas e é possível minimizar os problemas durante essa etapa por meio de uma redução gradual. CONCLUSÃO:
Uma abordagem simultânea, agressiva, porém conservadora, é defendida na literatura em que a terapia com opioides é dividida em três etapas principais (os 3 Ts - em inglês: titration, tailoring, tapering): titulação (teste), ajuste (individualização) e transição (redução gradual). Estabelecer os três Ts, juntamente com a aplicação de outra boa prática médica e experiência/julgamento clínico, incluindo abordagens não farmacológicas, pode ajudar os profissionais de saúde no esforço para alcançar o tratamento ideal da dor.