Proteçäo farmacológica da medula espinal isquêmica
Pharmacological protection of the ischemic spinal cord

Rev. bras. cir. cardiovasc; 11 (2), 1996
Publication year: 1996

Estudou-se a açao protetora da quetamina (30mg/Kg, EV) e da clorpromazina (2mg/Kg,EV), sobre a medula espinal de ratos Wistar, submetida à isquemia de 30 min, por oclusao da aorta torácica, seguida de reperfusao. Em 70 animais, com peso médio de 380g, divididos em 7 grupos iguais, obtiveram-se os seguintes resultados porcentuais referentes à integral recuperaçao sensitivo-motora: 1) "Sham-operation": 100 por cento; 2) isquemia-reperfusao: 0 por cento; 3) quetamina, 1 min antes da isquemia: 30 por cento; 4) quetamina, 10 min.

antes da isquemia:

50 por cento; 5) clorpromazina, 1 min antes da isquemia: 50 por cento; 6) clorpromazina, 1 min.

antes da reperfusao:

10 por cento; 7) quetamina+clorpromazina, 1 min antes da isquemia: 60 por cento. Tanto a quetamina quanto a clorpromazina protegeram parte dos animais cuja medula espinal fora submetida à isquemia-reperfusao. Contudo, ao se comparar os animais protegidos, as diferenças de resultados só alcançaram significância estatística entre os grupos 6 e 7. O estudo histológico, por microscopia óptica, confirmou a açao protetora de ambos os agentes farmacológicos. A perfusao do espaço subaracnóideo dos animais cuja medula espinal fora submetida à isquemia-reperfusao demonstrou quantidade excessiva dos aminoácidos neuroexcitadores, L-aspartato e L-glutamato.

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