Reoperaçöes valvares: experiência do InCór-FMUSP
Valve reoperations: experience of the InCór-FMUSP

Rev. bras. cir. cardiovasc; 6 (3), 1991
Publication year: 1991

Neste trabalho comparamos os resultados da mortalidade nas reoperaçoes valvares, a fim de estabelecer a gravidade das reoperaçoes conservadoras e das retrocas, analisando a influência do número de procedimentos nos resultados. Foram estudados 296 pacientes cujas idades variaram de cinco a 72 anos, com média de 34,5 anos. Duzentos e oito pacientes foram submetidos à reoperaçao mitral, sendo realizada recomissurotomia em 23 (7,8 por cento) pacientes, terceira comissurotomia em dois (O,7 por cento), primeira substituiçao mitral em 26 (8,8 por cento), segunda troca mitral em 127 (42,9 por cento), terceira troca em um (O,3 por cento). Reoperaçao em valva aórtica foi realizada em 67 pacientes, sendo primeira troca aórtica por reestenose em cinco (l,7 por cento) pacientes, segunda troca em 28 (l6,2 por cento), terceira troca aórtica em 11 (3,7 por cento) e quarta troca em três (1 por cento). Retroca mitro-aórtica foi realizada em 19 (6,4 por cento) pacientes, retroca tricúspide em um (O,3 por cento) e retroca mitrotricuspídea também em um (O,3 por cento) pacientes. A mortalidade na recomissurotomia mitral foi de O por cento (O/26); na primeira troca mitral foi de 15,4 por cento (4/26); na segunda troca 15,0 por cento (l9/l27); na terceira troca 15,4 por cento (4/26); na quarta e quinta trocas (4 casos) mitrais nao houve mortalidade. Na primeira troca aórtica a mortalidade foi de 40 por cento (2/5); a segunda substituiçao aórtica foi de 14,6 por cento (7/48); na terceira nao houve mortalidade (O/11) e na quarta a mortalidade foi de 100 por cento (3/3). Na segunda substituiçao mitro-aórtica a mortalidade foi de 10,5 por cento (2/19). A análise estatística dos dados nao demonstrou relaçao entre a mortalidade e o número de operaçoes previamente realizadas.

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