Manejo do trauma esplênico
The management of splenic trauma

Rev. bras. cir; 82 (2), 1992
Publication year: 1992

De setembro de 1979 a fevereiro de 1991, 58 pacientes requerendo esplenectomia, esplenorrafia, hemiesplenectomia ou autotransplante foram tratados em duas instituiçöes gerais. Foi realizado um estudo descritivo transversal com o objetivo de revisar a esperiência dos autores a luz da literatura. Foram coletados dados referentes a faixa etária, sexo, mecanismo do trauma, grau do trauma, cirurgia realizada, traumas associados, complicaçöes pós-operatórias, tempo de internaçäo e mortalidade. A média de idade foi de 30,5 anos e 81% eram do sexo masculino. O mecanismo do trauma foi fechado em 91,4% dos pacientes, sobressaindo-se o acidente por moto ou veículo (AMV). A esplenectomia foi o tratamento principal em 91,4% dos pacientes. Houve trauma esplênico isolado em 60,3%. As complicaçöes mais frequentes foram de origem pulmonar em 13,7%. O tempo de internaçäo diferiu significativamente entre o trauma esplênico isolado e associado (p < 0,01). A mortalidade foi de 1,7%. Concluiu-se que a lesäo esplênica ocorreu principalmente através de trauma fechado. O procedimento cirúrgico depende diretamente do tipo de trauma. O tempo de permanência hospitalar, bem como a mortalidade, estäo associados a lesöes de outros orgäos

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