A avaliaçäo da perviedade da anastomose espleno-renal proximal foi realizada em 33 pacientes portadores de hipertensäo porta esquistossomótica. Utilizou-se como método de investigaçäo a portografia no primeiro e quinto dias de pós-operatório, através de cateter previamente inserido na veia gastro-omental direita. Ela mostrou que em 28 (84,84 por cento) deles as anastomoses estavam pérvias. Em dois (6,06 por cento), os exames foram inconclusivos e em 3 (9,09 por cento) pacientes as anastomoses estavam obstruídas. Entre o diâmetro da veia esplênica anastomosada e as alteraçöes das pressöes no sistema porta e veia cava inferior antes e após as anastomoses, verificou-se näo existir relaçäo significante entre o diâmetro e a perviedade. A avaliaçäo da manometria do sistema porta obtida no transcorrer da cirurgia revelou uma queda da pressäo, após a anastomose, de 11,45 +ou- 3,02 cm H2O em relaçäo à pressäo inicial, sendo significante a p < 0,001. Essa queda ocorreu, também, quando as anastomoses foram consideradas obstruidas. A comparaçäo dos resultados da manometria da veia cava inferior, pré e pós-operatório, mostrou uma elevaçäo da pressäo no valor de 1,7 +ou- 0,64cm H2O em decúbito dorsal e 2,0 +ou- 0,65 cm H2) em decúbito lateral, que foram significantes a p < 0,01. Nos casos em que as anastomoses estavam obstruídas, esse fato näo ocorreu ou foi insignificante