Os tumores germinativos do testículo são neoplasias relativamente raras, representando apenas 0,5 a 1 por cento dos tumores de trato urogenital. Entretanto, corresponde à neoplasia maligna mais comum em homens entre os 15 e 34 anos. Avanços recentes na quimioterapia, técnica de linfadenectomia retroperitoneal, marcadores tumorais e tomografia computadorizada resultaram em melhoria expressiva da sobrevida mesmo em casos de doença disseminada. Entre janeiro de 1989 e agosto de 1994, 26 pacientes portadores de tumores germinativos do testículo foram tratados, de maneira sistemática, no Instituto de Câncer do Ceará. Os autores fazem uma análise crítica dos casos, dando ênfase para os aspectos clínico, diagnóstico, estadiamento e sobrevida.