A recidiva da disfagia é a principal complicaçäo do tratamento cirúrgico do megaesôfago chagásico (MC) näo avançado (graus II e III) e avançado (grau IV). Säo descritos índices de recidiva que variam de 8 a 25 por cento, dependendo das técnicas operatórias utilizadas. O tratamento do (MC) recidivado é exclusivamente cirúrgico. Em 50 por cento dos casos, a única opçäo é a esofagectomia com esofagogastro ou coloplastia, procedimento este que aumenta o risco de morbimortalidade. Relatou-se um caso de (MC) avançado recidivado tratado previamente com uma cardioplastia, vagotomia troncular, antrectomia e reconstruçäo em Y Roux, cirurgia esta proposta por Serra Doria em 1972. Como o paciente era gastrectomizado e portador de megacólon chagásico, optamos pelo tratamento conservador, ou seja, a retificaçäo e fixaçäo do esôfago ao diafragma e realizaçäo de uma nova cardioplastia. Concluiu-se que tendo em vista a dificuldade de solucionar a principal complicaçäo do tratamento cirúrgico do megaesôfago que é a recidiva, a escolha do tratamento cirúrgico do megaesôfago..