A falta de atividades recreativas para deficientes de 1§ e 2§ anos do 1§ grau, na Associaçäo Norte Paranaense de Reabilitaçäo - Maringá - Paraná, levou-nos a realizaçäo deste trabalho com o objetivo de verificar como a recreaçäo orientada pode ser utilizada na educaçäo dos deficientes físicos e mentais. Feito o diagnóstico em um grupo heterogêneo, com 10 crianças na faixa etária de 7 a 13 anos, constatamos que apresentavam diferenciaçöes decorridas de diferentes disfunçöes e que cabia-nos propor exercícios que auxiliassem na recuperaçäo dos órgäos lesados. Nossa atençäo após o diagnóstico voltou-se para o programa de atividades, visando em termos gerais, propiciar às crianças deficientes, condiçöes para o seu desenvolvimento e integraçäo social. Levando em consideraçäo o que foi proposto, optamos pela utilizaçäo de bolas, bexigas, bastöes, cordas, pneus, giz e panos, sendo que o local para estas atividades era uma sala ou o gramado. Foram desenvolvidas 40 aulas recreativas, 2 vezes por semana, onde atuávamos sobre as seguintes valências físicas: equilíbrio, coordenaçäo, reflexo e lateralidade. Através de relatos feitos pela equipe de reabilitaçäo, pudemos constatar que os resultados foram positivos, onde nos levam a crer na relevância da Educaçäo Física para a Educaçäo da Criança Deficiente