O propósito deste estudo foi submeter 12 sujeitos sedentários e assintomáticos, com idade variando de 30 a 44 anos (x= 36,83 = ou - 4,43 anos), a um programa de condicionamento físico aeróbico (corrida) de 10 semanas, com 3 sessöes semanais de 30 minutos. A zona metabólica utilizada no estudo foi baseada na prescriçäo proposta por Balke (5), após uma abordagem funcional efetuada num cicloergômetro com frenagem eletromagnética FUNBEC. A composiçäo dos dados pré e pós mostrou uma melhora significativa na RMVO2, sugerindo uma ocorrência de adaptaçäo crônica das variáveis determinantes do MVO2 tanto em repouso como no exercício submáximo. Foram sugestivos os achados da relaçäo negativa entre a RMVO2 e a gordura residual, indicando uma reduçäo da carga de trabalho do coraçäo após a adaptaçäo lipolítica do tecido adiposo ao stress prolongado. Também foram sugestivos os resultados obtidos com o ajustamento do VO2 Máx. com a RMVO2, no qual encontramos uma relaçäo positiva que nos possibilitou a montagem de uma escala classificatória da proteçäo miocárdica, através do comportamento hemodinâmico cardiovascular durante esforço físico submáximo. Baseados nos resultados de que 1) o condicionamento físico alterou os componentes imediatos do MVO2; 2) melhorou a capacidade de transporte e extraçäo de O2 pelos tecidos, embora o grau de melhora induziva depende do nível inicial de aptidäo individual, consideramos expressivos os achados do estudo na caracterizaçäo do comportamento hemodinâmico através da equaçäo proposta para estimar a Reserva Miocárdica de Oxigênio