A avaliaçao do calibre médio das artérias formadoras do Polígono de Willis, a porcentagem de anormalidades no diâmetro dessas artérias, segundo critérios estabelecidos na literatura, e o estudo das correlaçoes entre diferentes parâmetros, como fluxo potencial, volume, peso e algumas dimensoes do encéfalo foram analisadas em 50 indivíduos brasileiros, adultos, de ambos os sexos. A possível compensaçao anastomótica relativa a alteraçao de calíbre também foi avaliada. Foram observadas 11 anormalidades (2,2 por cento) em 9 encéfalos, com maior incidência na a artéria cerebral posterior (7 casos). Em 3 polígonos nao foi constatada a artéria comunicante anterior e em 1 caso a artéria cerebral anterior direita originava-se da artéria cerebral anterior esquerda. As artérias comunicantes exibiram maior coeficiente de variaçao demonstrando sua importância na manutençao do fluxo cerebral. O peso encefálico foi, em média, de 1075g e os diâmetros transversais frontal e parietal foram de 1O,7cm e 12,5cm respectivamente, em média. Foi observada correlaçao inversa significativa entre os diâmetros das artérias comunicante posterior direita e artéria cerebral posterior direita. Esta correlaçao nao foi demonstrada no antímero esquerdo. Nao foram observadas correlaçoes significativas entre artérias basilar e comunicantes posteriores e entre fluxo potencial e volume ou peso encefálicos. As artérias carótidas internas e cerebrais anteriores, basilar e cerebrais posteriores, comunicante anterior e cerebrais anteriores, cerebrais posteriores e carótidas homolaterais demonstraram correlaçoes diretas de calibre.