Em 1958 conseguimos identificar a presença de pigmentos no rim de parelheira (Philodryas schottii), uma cobra de nosso país. Retomando a mesma sistemática, constatamos a presença desses mesmos pigmentos no rim de outro réptil, a lagartixa doméstica, Hemidactylus mabuia. Caracterizamos, por métodos histoquímicos, a presença de grânulos de um cromolipóide nos túbulos contorcidos proximais desse rim, grânulos de tamanho uniforme, bem distribuídos mas células, e de outro pigmento, a melanina, esta sob a forma de grânulos grosseiros, amarelos ou castanhos, distribuídos irregularmente nas células dos referidos túbulos, mas, também, em aglomerados densos, escuros até negros, dentro dos macrófagos peritubulares