Com o objetivo de traçar o perfil de mortalidade adulta brasileira (10-64 anos), foi descrita a situação dessas mortes no Brasil, no período 1980-1991, numa distribuição regional por unidades da federação, sexo e pelos principais grupos de causas de óbitos: doenças infecciosas e parasitárias, neoplasias, doenças do aparelho circulatório, respiratório, digestivo e causas externas, os quais, juntos representaram em 1991, cerca de 78 por cento do total de óbitos do país para homens e 73 por cento para as mulheres. A fonte utilizada foi o CD-ROM do Sistema de Informação de Mortalidade. O padrão epidemiológico entre os estados mostrou as profundas desigualdades nos níveis de saúde. Observou-se no país, uma tendência a homogeneizar o padrão epidemiológico regional, com diminuição das doenças transmissíveis e um avanço das doenças degenerativas, acompanhado de um extraordinário aumento das mortes violentas masculinas