Visando analisar alguns aspectos importantes na confecção do prontuário odontológico, foi realizado um levantamento com questionários aplicados em 48 cirurgiões-dentistas, de ambos os sexos, escolhidos aleatoriamente, na cidade de João Pessoa - Paraíba - Brasil, no ano 2000. Os dados foram analisados através da estatística descritiva e inferencial, com aproximação pela curva normal a um nível de 5 por cento. Verificou-se que 68,1 por cento dos entrevistados relacionam na ficha todos os planos de tratamento; 57,4 por cento dos cirurgiões-dentistas requerem o consentimento escrito do paciente ou responsável; 76,6 por cento dos profissionais registram o estado bucal geral anterior do paciente antes do ínicio do tratamento e 61,7 por cento da amostra conhecem as implicações legais por não possuírem o prontuário do paciente. Concluí-se que os prontuários odontológicos utilizados não estão de acordo com o proposto pelo Conselho Federal de Odontologia e que os profissionais negligenciam dados no preenchimento das fichas; mesmo sabendo das implicações legais por não fazê-lo