O presente estudo caracterizou-se pela estimativa do consumo de álcool durante a gravidez, pelas puérperas, relacionado com características epidemiológicas de seus recém-nascidos. A amostra foi constituída de 2000 puérperas de baixa renda e seus respectivos recém-nascidos averiguados em João Pessoa - Paraíba, Brasil; no período de novembro de 1994 a agosto de 1995. Os níveis de consumo de álcool absoluto (AA) incluiu as seguintes categorias de consumidoras: Abstêmias (consumo nulo), Leve (consumo entre 1 e 10ml/AA) Moderada (consumo entre 10 e 20 ml/AA) e Alta (consumo acima de 20 ml/AA). Houve uma associação estatísticamente significante entre o consumo de cigarros e de álcool (X²=46,897; p<0,0001). Os recém-nascidos tiveram condições de nascimento satisfatórias e os Efeitos Fetais do Alcool (EFA) foram observados principalmente em relação ao peso (F=4,5986; p=0,0011) e comprimento (F=2,7710; p=0,0260) em recém-nascidos cujas mães referiram consumo acima de 20ml de AA, durante a gravidez