Inteligência emocional: testando a enfermagem do futuro
Rev. bras. enferm; 52 (3), 1999
Publication year: 1999
Para termos uma visäo profissional prospectiva, objetivamos traçar o perfil dos acadêmicos de Enfermagem para um padräo de Inteligência Emocional e identificar suas aptidöes cognitivas, comportamentais e emocionais, considerando que ser emocionalmente inteligente está se tornando requisito imprescindível para todo profissional. Estudo exploratório descritivo, realizado numa instituiçäo pública da cidade de Fortaleza-CE, com os estudantes regularmente matriculados no período de 99.1, tendo uma amostra de 138 sujeitos. Para isto, utilizamos um questionário composto por um teste disponível na internet e uma segunda parte de perguntas acerca das aptidöes emocionais, cognitivas e comportamentais relacionadas a Inteligência Emocional. Como resultados, obtivemos que a maioria dos estudantes (78,26 por cento) tem um bom nível de Inteligência Emocional e apenas 16,67 por cento merecem aprimoramento. Na distribuiçäo das aptidöes emocionais, cognitivas e comportamentais como suficientes, regulares e insuficientes, as aptidöes cognitivas se destacaram entre as demais. Comcluímos principalmente que os estudantes tem potencial para serem profissionais empáticos, sintonizados com os pacientes e capazes de saber e se fazer ouvir, características básicas da Inteligência Emocional.