Este estudo identificou entre mães adolescentes, como a maternidade interferiu em seus projetos de vida. Os dados foram coletados em uma maternidade do interior paulista, durante 03 meses. Participaram 140 adolescentes, 77 por cento mantendo relação marital. A escolaridade da maioria é o ensino fundamental, 31,4 por cento estudavam quando engravidaram. Ao final da gravidez 14,3 por cento mantiveram atividades escolares, 60 por cento as interromperam para cuidar do filho, as que voltarão a estudar contarão com o suporte da família. A maioria não entrará no mercado de trabalho, aquelas que trabalham têm o suporte da família para o cuidado do filho. Os resultados apontam para a necessidade de reorganização dos serviços, com abordagens metodológicas diferenciadas visando alcançar os preceitos previstos nas diretrizes dos direitos sexuais e reprodutivos.