Prevalência de não adesão à farmacoterapia anti-hipertensiva e fatores associados
Prevalencia de no adhesión a la farmacoterapia antihipertensiva y factores asociados
Prevalence of non-adherence to antihypertensive pharmacotherapy and associated factors

Rev. bras. enferm; 68 (1), 2015
Publication year: 2015

Objetivo:

verificar a prevalência da não adesão ao tratamento medicamentoso anti-hipertensivo e sua associação com fatores biosócio-econômicos e assistenciais.

Método:

pesquisa descritiva de corte transversal, realizada com 422 indivíduos hipertensos. As informações foram coletadas, por meio de entrevistas domiciliares realizadas entre dezembro de 2011 e março de 2012.

Resultados:

os resultados demonstraram que os entrevistados eram, em sua maioria, do sexo feminino, casados, idosos, com baixa renda familiar e pouco tempo de diagnóstico. Foram considerados não aderentes ao tratamento medicamentoso 42.65% dos participantes. Os hipertensos não brancos, com menos de oito anos de estudo, que não frequentavam as consultas médicas; utilizavam mais de duas medicações anti-hipertensivas e que não possuíam plano de saúde apresentaram maiores chances de não aderirem à farmacoterapia.

Conclusão:

esses achados reforçam que hipertensos com características socioeconômicas desfavoráveis e dificuldade de acesso ao serviço necessitam de intervenções diferenciadas, a fim de estimulá-los a aderirem ao tratamento medicamentoso. .

Objetivo:

el objetivo del estudio fue determinar la prevalencia de la no adhesión al tratamiento farmacológico antihipertensivo y su asociación con factores bio-socio-económicos y de asistencia.

Método:

se trata de un estudio descriptivo transversal realizado con 422 hipertensos. Las informaciones fueron recolectadas, por medio de entrevistas domiciliarias realizadas entre diciembre de 2011 y marzo de 2012.

Resultados:

los resultados mostraron que la mayoría de los encuestados eran mujeres, casados, ancianos, de baja renta y poco tiempo del diagnóstico. Se consideraron no adherentes a la medicación 42,65%. Los hipertensos no-blancos, con menos de ocho anos de estudio, que no frecuentaban asiduamente las consultas médicas; utilizaban más de dos medicaciones antihipertensivas y que no poseían convenio particular presentan mayores posibilidades de no adherir al tratamiento medicamentoso.

Conclusión:

estos hallazgos sugieren que los hipertensos con situación socioeconómica desfavorable y dificultad de acceso al servicio requieren diferentes intervenciones con el fin de alentarlos a adherirse a la medicación. .

Objective:

the aim of the study was to determine the prevalence of non-adherence to antihypertensive drug treatment and its association with factors bio-socio-economic and welfare.

Method:

it was a descriptive, cross-sectional study, performed with 422 hypertensive individuals. Data were collected through home interviews, conducted between December 2011 and March 2012.

Results:

the results showed that the respondents were mostly female, married, elderly, low income and little time of diagnosis. Were considered non adherent to medication 42.65% of participants. Non-Caucasian hypertensive patients, with fewer than eight years of schooling, who did not regularly attend doctor's appointments, took more than two anti-hypertensive medications and did not have private health insurance, showed higher likelihood of not complying with the drug treatment.

Conclusion:

these findings suggest that hypertensive patients with unfavorable socioeconomic characteristics and difficulty of access to the service require different interventions in order to encourage them to adhere to medication treatment. .

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