Socio-economic and cultural factors associated with smoking prevalence among workers in the National Health System in Belo Horizonte
Fatores socioeconômicos e culturais associados à prevalência de tabagismo entre trabalhadores do Sistema Único de Saúde em Belo Horizonte
To identify factors related to smoking among health workers of the National Health System in Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil.
A cross-sectional study based on a survey conducted between September 2008 and January 2009 with a stratified sample. Data on sociodemographic, health, employment, and work characteristics were analyzed. Poisson regression models with robust variance and estimation of unadjusted and adjusted prevalence ratios were used to establish associations at a 5% significance level for inclusion in the final model.
In 1,759 questionnaires analyzed, in which the question related to smoking was answered, the overall prevalence of smoking was 15.7%. Reasonable relationship between requirements and available resources remained negatively correlated to smoking in the final model (PR = 0.75; 95%CI 0.58 - 0.96). The variables that remained positively associated with smoking were being male (PR = 1.75; 95%CI 1.36 - 2.25) and the following positions: community health workers (PR = 2.98; 95%CI 1.76 - 5.05), professionals involved in monitoring (PR = 3.86; 95%CI 1.63 - 5.01), administrative and other general services workers (PR = 2.47; 95%CI 1.51 - 4.05); technical mid-level workers (PR = 2.23; 95%CI 1.31 - 3.78), including nurses and practical nurses (PR = 2.07; 95%CI 1.18 - 3.64).
Specific occupational subgroups were identified and should be prioritized in smoking cessation and prevention programs.
Analisar os fatores associados ao tabagismo em trabalhadores da saúde vinculados ao Sistema Único de Saúde de Belo Horizonte, Minas Gerais.
Estudo transversal com base em inquérito realizado entre setembro de 2008 e janeiro de 2009 com amostra estratificada. Variáveis sociodemográficas, de condições de saúde, emprego e trabalho foram analisadas. Utilizou-se regressão de Poisson com variância robusta, com estimativa das razões de prevalência bruta e ajustada e o nível de significância para inclusão no modelo final foi 5%.
Em 1.759 questionários analisados e para os quais houve resposta para a questão do tabagismo, a prevalência de tabagismo obtida foi de 15,7%. Na análise de associações permaneceu, no modelo final, negativamente associada ao tabagismo, a relação regular entre exigências e recursos disponíveis (RP = 0,75; IC95% 0,58 - 0,96). Permaneceram positivamente associados ao tabagismo sexo masculino (RP = 1,75; IC95% 1,36 - 2,25) e os seguintes cargos: agentes comunitários de saúde (RP = 2,98; IC95% 1,76 - 5,05); profissionais envolvidos com a vigilância (RP = 3,86; IC95% 1,63 - 5,01); administrativos, de serviços gerais e outros (RP = 2,47; IC95% 1,51 - 4,05); profissionais técnicos de nível médio (RP = 2,23; IC95% 1,31 - 3,78); com inclusão de enfermeiros e técnicos de enfermagem (RP = 2,07; IC95% 1,18 - 3,64).
Foram identificados subgrupos ocupacionais específicos que devem ser priorizados em programas de prevenção e cessação de fumar.