Factors associated with musculoskeletal pain among teachers: sociodemographics aspects, general health and well-being at work
Fatores associados à dor musculoesquelética em professores: Aspectos sociodemográficos, saúde geral e bem-estar no trabalho

Rev. bras. epidemiol; 18 (3), 2015
Publication year: 2015

INTRODUCTION:

Musculoskeletal pain is one of the most frequent complaints among teachers, compromising their health and quality of life.

OBJECTIVE:

To estimate the prevalence of musculoskeletal pain among teachers, assessing their occurrence according to sociodemographic characteristics, general health and well-being at work.

METHODS:

An exploratory cross-sectional study conducted with 525 teachers. During activities of continuing education, the teachers completed a self-administered questionnaire containing questions about sociodemographic factors, general health, well-being at work and musculoskeletal pain.

RESULTS:

The overall prevalence of musculoskeletal pain was equal to 73.5%. The most common musculoskeletal pains were localized in the shoulders (31.6%), upper back (27.8%), neck (27.2%) and ankles and/or feet (24.0%). Circulatory and respiratory problems and Common Mental Disorders were associated with pain in the shoulders, upper back, neck and ankles and/or feet. Well- being at work is associated with pain in the shoulders, neck and ankles and/or feet.

CONCLUSION:

It is necessary to deepen the knowledge about musculoskeletal pain among teachers, exploring the biological, ergonomic, occupational and psychosocial mechanisms of teaching, as well as invest in practices that improve the relationship of coexistence between workers and activities that enhance the comfort and reduce referred pain.

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INTRODUÇÃO:

A dor musculoesquelética se apresenta como uma das queixas mais frequentes entre professores, comprometendo sua saúde e qualidade de vida.

OBJETIVO:

Estimar a prevalência de dor musculoesquelética em professores, avaliando a sua ocorrência segundo aspectos sociodemográficos, saúde geral e bem-estar no trabalho.

MÉTODOS:

Estudo exploratório do tipo corte transversal realizado com 525 professores. Durante as atividades de educação continuada, os professores responderam a um questionário autoaplicável contendo questões sobre fatores sociodemográficos, saúde geral, bem-estar no trabalho e dor musculoesquelética.

RESULTADOS:

A prevalência global de dor musculoesquelética foi de 73,5%. As dores musculoesqueléticas mais frequentes localizaram-se nos ombros (31,6%), parte superior das costas (27,8%), pescoço (27,2%) e tornozelos e/ou pés (24,0%). Problemas circulatórios e respiratórios e Transtornos Mentais Comuns mostraram-se associados às dores nos ombros, superior de costas, pescoço e tornozelos e/ou pés. Bem-estar no trabalho está associado às dores nos ombros, pescoço e tornozelos e/ou pés

CONCLUSÃO:

É necessário aprofundar o conhecimento sobre a dor musculoesquelética em professores, explorando os mecanismos biológicos, ergonômicos, ocupacionais e psicossociais do trabalho docente, bem como investir em práticas que melhorem a relação de convivência entre os trabalhadores e em atividades que aumentem o conforto e diminuam a dor referida.

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